No interior de MT professores mantêm movimento pela educação



Gazeta – Cuiabá 

Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) tem se mostrado um dos mais ativos durante as manifestações pelo pagamento da Revisão Geral Anual (RGA).

As 141 subsedes do Estado tem realizado simultaneamente protestos descentralizados, também justificados pela luta contra as Parcerias Público-Privadas (PPPs) e a realização do concurso público.

Presidente do Sintep, Henrique Lopes informou que esta semana houve um reforço por parte da categoria no interior do Estado. 

“Em Rondonópolis, os professores chegaram a montar acampamento em protesto contra o governo. Mas queremos deixar claro ao governador que estamos o tempo todo abertos ao diálogo”. Na terça-feira (14), o sindicato realizará um segundo ato público, com passeata saindo do centro de Cuiabá até o Centro Político Administrativo.

Em Barra do Bugres (168 km a médio-norte de Cuiabá), servidores da educação se concentraram na praça Ângelo Masson, em frente à prefeitura do município e saíram em caminhada até a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat). Para esta quinta-feira (9) está prevista a realização de uma assembleia, que também ocorrerá na praça. Amanhã (10), haverá nova concentração também em frente à prefeitura, a partir das 7h30.

Em Santo Antônio do Leverger (34 km ao Sul), a subsede do Sintep está realizando, diariamente, chamamento dos profissionais da educação e dos alunos para participarem das manifestações. 

As ações têm se estendido também para regiões vizinhas, como na Serra de São Vicente. Em situação parecida estão os professores de Arenápolis (258 a médio-norte), que esta semana realizaram pelo menos três caminhadas pela cidade e em municípios vizinhos.
Com a campanha “RGA já. Privatização, não!”, os educadores foram às ruas munidos de faixas e cartazes e conseguiram até mesmo o apoio da população.

Os professores de Porto Esperidião (326 a Oeste) se uniram na tarde de ontem (8), na praça das Torres e fizeram uma passeata pelo centro da cidade. 

O ato defendia principalmente a luta contra as PPPs, reivindicando por uma educação 100% pública.