Natália
Araújo
Imagem - Brasil News
A Parceria Público-Privada
(PPP) planejada pela Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc)
começou a ser discutida por uma comissão. Contudo, mesmo que o diálogo esteja
acontecendo, os profissionais da educação cobram ainda um posicionamento mais
sólido por parte da Pasta.
Uma reunião será realizada hoje (22) e a categoria aponta que se a gestão estadual apresentar uma proposta firme, ela poderá ser levada à base para deliberar sobre a continuidade ou não da greve.
Uma reunião será realizada hoje (22) e a categoria aponta que se a gestão estadual apresentar uma proposta firme, ela poderá ser levada à base para deliberar sobre a continuidade ou não da greve.
A discussão acerca da PPP,
neste primeiro momento, girará em torno da reestruturação física das unidades
escolares, ou seja, serão debatidos o modelo arquitetônico e o conceito de
novas escolas.
Para o secretário da Pasta,
Marco Marrafon, este é um momento importante para estabelecer a melhoria do
projeto e estabelecer um cronograma de encontros e ações. A secretaria
considera que o início da discussão pode levar a um debate sobre a retirada das
questões sobre a terceirização dos trabalhadores da pauta de greve da
categoria.
Contudo, o Sindicato dos Trabalhadores
no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) aponta que, mesmo que a discussão
não represente uma desistência de todo o projeto por parte do Governo Estadual,
mas sim que o foco neste momento será voltado apenas para a questão estrutural
e não para a questão administrativa e pedagógica.
Questões essas que são pontos de pauta da greve da categoria, uma vez que há um entendimento que o projeto prevê a terceirização dos profissionais que atuam nas escolas, nas demais funções, fora das salas de aula, como merendeiros, vigilantes, entre outros.
Questões essas que são pontos de pauta da greve da categoria, uma vez que há um entendimento que o projeto prevê a terceirização dos profissionais que atuam nas escolas, nas demais funções, fora das salas de aula, como merendeiros, vigilantes, entre outros.
“Podemos tirar esse ponto da
pauta desse movimento grevista, desde que o governo apresente um cronograma
para o concurso público que é cobrado por nós”, ressalta o presidente do
sindicato Henrique Lopes.
O sindicalista ressalta que a
situação atual demonstra que a realização do certame é de extrema necessidade,
uma vez que 60% dos profissionais são contratados pelo governo. “Não tem como
não fazer, não há motivos, é algo que realmente precisamos”.
A categoria cobra também uma
resposta integral às demandas que contemplam ainda o pagamento da Revisão Geral
Anual (RGA) que possui uma legislação específica para esses trabalhadores.
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