Darlan Alvarenga
Do G1, em São Paulo
Levantamento é da Associação do Ministério Público do Consumidor.
MP estuda pedir bloqueio de bens e suspensão de atividades, diz
promotor.Já são nove as empresas investigadas pelos Ministérios Públicos do país por suspeita de formação de pirâmide financeira, segundo levantamento da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON).
Embora o caso mais conhecido seja o da Telexfree, cujas atividades foram
suspensas pela Justiça do Acre, o país tem registrado nos últimos meses um
"boom" de empresas que têm entrado no mercado se valendo de
estruturas com "fortes indícios" de pirâmide e "golpe",
afirma o promotor de Goiás Murilo de Moraes e Miranda, presidente da
MPCON. Mais
Entenda a suposta fraude da Telexfree (Fonte: G1)
O que é a Telexfree?
A empresa Ympactus Comercial Ltda. ME, conhecida pelo nome
fantasia Telexfree, com sede no Brasil no Espírito Santo, diz atuar com
prestação de serviços de telefonia VoIP (por meio da internet)
Divulgação do produto
Para tornar o serviço conhecido, a empresa vende pacotes a
"divulgadores", que compram e revendem contas e "recrutam"
novos revendedores. A divulgação é feita principalmente pela internet.
Compra de direito
Para tornar-se um divulgador, o interessado precisa pagar uma taxa
de adesão e comprar os pacotes de contas, que custam a partir de US$ 289. Ele
convence outras pessoas a participarem, que também investem dinheiro, e
proporcionam comissão a quem convidou.
'Pirâmide Financeira'
Avaliações do MPF e do Ministério da fazenda apontam que a
atividade comercial da empresa não é sustentável no longo prazo e evidencia
prática conhecida como "pirâmide financeira", o que é considerado
crime contra a economia popular.
Investigações
O caso é investigado pelos MPs de ao menos 8 estados (Acre, Bahia,
Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte e
Santa Catarina).
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