Diário britânico diz que protestos no Brasil repercutem sentimento de que as pessoas não querem 'extravagância' de gastos com eventos esportivos.
Uma análise publicada nesta sexta-feira (21) no jornal britânico 'Guardian' elogia os protestos no Brasil, afirmando que os brasileiros estão dizendo o que os britânicos não tiveram coragem de dizer no ano passado, durante a realização das Olimpíadas em Londres.
O texto, assinado por Simon Jenkins, diz que os protestos brasileiros, que têm como um dos alvos os altos gastos com Copa do Mundo e as Olimpíadas no país, são autênticos ao repercutir o sentimento de que as pessoas não querem esse tipo de 'extravagância'.
'A extravagância de 9 bilhões de libras (Olimpíadas em Londres) não era necessária para abrigar um show internacional de atletismo. O Rio de Janeiro não somente tem uma extravagância, mas duas'.
'Então parabéns aos brasileiros por terem dito o que os britânicos ano passado não tiveram coragem de dizer: basta', diz o artigo, acrescentando que a Copa do Mundo e as Olimpíadas são eventos televisivos que poderiam ser realizados com menos gastos.
Brasileiros têm coragem de dizer o que
os britânicos não tiveram, diz 'Guardian' (Foto: AFP)
os britânicos não tiveram, diz 'Guardian' (Foto: AFP)
Uma análise publicada nesta sexta-feira (21) no jornal britânico 'Guardian' elogia os protestos no Brasil, afirmando que os brasileiros estão dizendo o que os britânicos não tiveram coragem de dizer no ano passado, durante a realização das Olimpíadas em Londres.
O texto, assinado por Simon Jenkins, diz que os protestos brasileiros, que têm como um dos alvos os altos gastos com Copa do Mundo e as Olimpíadas no país, são autênticos ao repercutir o sentimento de que as pessoas não querem esse tipo de 'extravagância'.
'A extravagância de 9 bilhões de libras (Olimpíadas em Londres) não era necessária para abrigar um show internacional de atletismo. O Rio de Janeiro não somente tem uma extravagância, mas duas'.
'Então parabéns aos brasileiros por terem dito o que os britânicos ano passado não tiveram coragem de dizer: basta', diz o artigo, acrescentando que a Copa do Mundo e as Olimpíadas são eventos televisivos que poderiam ser realizados com menos gastos.