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Redação
Júlia
Viana
Os estudantes do curso de Engenharia Civil Arthur Batista do 6° período e João Augusto Oliveira do 2°, orientados pelo professor
Márcio Andrade que foi o ganhador do Prêmio Nobel da Sustentabilidade, criaram projeto
que tem como objetivo utilizar um concreto que curva a luz, com uso de cabos de
fibra ótica que passam por dentro do material.
Os Estudantes João Augusto e Arthur Batista com
o bloco de concreto, que torna
possível curvar a luz - imagem: arquivo pessoal.
De acordo com Andrade, a ideia começou com
uma provocação e o questionamento: isso é o melhor a ser feito? Sendo assim, os
estudantes começaram a brincar com a ideia da física, segunda a qual a luz
sempre propaga em linha reta, provocando reflexões a respeito.
Batista afirma que recebem apoio da UFMT, que disponibiliza materiais,
equipamentos e os laboratórios para realização do projeto.
Sustentabilidade
O conceito do concreto que curva a luz, tem como seu principal objetivo a
sustentabilidade. "Quando curvamos a luz, criamos a possibilidade de
direcioná-la, conseguindo configurar a iluminação natural para outros cômodos,
que é útil na economia de energia e estética de edificações", enfatiza o
estudante.
Como próximos passos do projeto, a apresentação em congressos e publicação do
conceito sobre as categorias da pesquisa. No futuro próximo patentear o concreto
que curva luz, "o primeiro experimento criado no mundo, onde esse curvamento foi
possível", afirmou Andrade.
Os integrantes do projeto se mostram otimistas com o trabalho e afirmam estar
abertos a propostas de patenteamento e experimento, objetivando novas
construções eco conscientes inteligentes na cidade, além de permitir o acesso à
comunidade dos resultados da pesquisa.