Novos modelos para os jornais


Sulzberger Jr., "publisher" do "New York Times", para quem a "parceria" entre impresso e digital está sendo um desafio: "Estamos no processo de experimentar e aprender"

Nos últimos seis meses, o jornal "The New York Times" conseguiu 281 mil novos assinantes - todos dispostos a pagar algo entre US$ 15 e US$ 35 a cada quatro semanas para ter acesso ao conteúdo da publicação via internet. Melhor do que o esperado, quando, em março, a direção da empresa resolveu levar adiante a proposta de cobrar dos leitores que buscam informações no site, o resultado da campanha do "NYT" interrompeu uma preocupante queda nos números da "audiência" do jornal geral de maior prestígio no mundo. Não foi uma decisão fácil. Segundo Arthur O. Sulzberger Jr., "publisher" do "New York Times", a discussão e os estudos sobre como criar esse novo sistema de assinatura tomaram mais de um ano e meio, incluindo pesquisas entre os leitores sobre como manter a qualidade nas novas circunstâncias. A entrevista de Sulzberger aos editores da empresa de consultoria Innovation Media foi divulgada na semana passada em Viena durante o congresso da WAN-Ifra, a Associação Mundial de Jornais e de Editores, que representa mais de 18 mil publicações de 3 mil companhias em cerca de 120 países. Leia a íntegra da matéria de Célia Gouvêa Franco, publicada no Valor Econômico.