Professores da UFMT decidem nesta sexta se aderem à greve das universidades federais

Greve

Raissa Ali

Em reunião convocada pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Mato Grosso (ADUFMAT), que ocorre amanhã (17), às 13h30 (horário de Cuiabá), a categoria avalia pela segunda vez a participação no movimento grevista das universidades federais, que mobiliza parte significativa das instituições do ensino público brasileiro.  

 

Os debates e a votação ocorrem simultaneamente envolvendo a categoria dos quatro Campi da instituição, Araguaia, Sinop, Várzea Grande e Cuiabá.


Na última votação dos professores da UFMT em assembleia realizada em 4 de abril, com participação de 117 docentes, os contrários à adesão ao movimento venceram com uma vantagem de 15 votos. A mobilização nacional teve início em 15 de abril e reúne 52 instituições federais com atividades acadêmicas paralisadas.



Docentes da UFMT realizam nova assembleia para avaliar participação da greve da categoria, 

na última reunião a categoria decidiu por não aderir às mobilizações nacionais - imagem: 

Marcelo Borges.



Em reunião realizada na última quarta-feira (15) no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em Brasília, conforme publicação do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), a categoria foi informada de que o governo faria a última proposta à categoria, com data limite para decisão para assinatura do acordo no dia 27 de maio.


A proposta não aponta reajustes no ano de 2024 e propõe 9% em 2025 e 3,5% para 2026, resultando em 12,5% nos dois anos. Índices que ficam abaixo da reivindicação dos grevistas que preveem 22.22% de ajuste em três anos, com aumentos de 7,06% em 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026. 


A negociação contou com a participação de representantes dos comandos nacionais de greve (CNG) do ANDES-SN e Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica).