Representante discente da UFMT afirma que é preciso debater retorno das aulas presencias marcado para abril

Aulas presenciais


Luiguy Kennedy

Decisão do Conselho de Pesquisa e Extensão (Consepe) com data provável de retorno das aulas presenciais, dia 11 de abril, vem gerando preocupação e debate entre os estudantes da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Instituição que, no último dia 19, suspendeu as atividades presenciais em todos os campi da universidade, por meio de portaria publicada na quinta-feira (20), com validade até a próxima sexta-feira (4).

Conforme diretrizes da Comissão de Prevenção a Covid-19 UFMT, para o retorno às atividades presenciais é necessário avaliar o cenário epidemiológico na região de cada campus.

Conforme nota, publicada pela Secretaria de Comunicação e Multimeios (SECOMM) da universidade mato-grossense, houve aumento da taxa de contaminação pela Covid-19 em todo o estado.

Para a Coordenação de Assistência Social e Saúde do Servidor (CASS), o aumento foi significativo no número de casos confirmados, nas regiões dos quatro campi da universidade, exigindo medidas de atenção às atividades presenciais.

A última classificação da CASS, publicada no dia 25, todos os campi estão na fase vermelha de restrições, já há duas semanas consecutivas. 

Diante do quadro de aumento da infecção pela nova variante da Covid-19 nas regiões dos campi da UFMT, representante discente no Consepe, protocola processo para debater retorno das aulas presenciais, em abril  - Imagem Arquivo Focaia.

 

Mediante o agravamento da pandemia no estado, com a nova variante Ômicron, o discente Wesley da Mata, membro do Consepe, decidiu publicar na rede social vídeo dirigido aos colegas para esclarecimentos sobre procedimentos a serem adotados pela universidade, como disse, em consequência das dúvidas dos estudantes sobre o retorno das aulas em abril.

Wesley afirma que protocolou processo, com a participação de outros conselheiros, para que seja realizada no mês de fevereiro na primeira reunião do Consepe, para tratar do assunto. 

O estudante levanta questões a serem apresentadas para a UFMT para o retorno das aulas presenciais, como segurança, e questiona se a universidade está preparada para receber os estudantes, de modo a evitar a proliferação do vírus. 

Entre os pontos levantados, estão as condições sanitárias dos institutos e faculdades, disponibilização de materiais de proteção individual, como máscaras, álcool em gel e a estrutura física, como salas de aula arejadas.

Campus Araguaia

Em Barra do Garças, que sedia a unidade dois do Campus Araguaia, com três institutos, o número de casos confirmados chega a 773 pessoas, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do site da prefeitura, desta quinta-feira (27), sendo quatro  em internação hospitalar e 390 óbitos desde o início da pandemia.

No município de Aragarças (GO), que está separado da cidade mato-grossense por uma ponte sobre o Rio Araguaia, o número de casos confirmados é de 359 pessoas. Nenhuma internação hospitalar e 81 óbitos contabilizados desde o início da pandemia.

Apesar da tentativa de obter informações sobre os efeitos da pandemia, neste momento, na cidade do Pontal do Araguaia, a reportagem não conseguiu acesso aos números oficiais do município, onde fica a unidade I do Campus da UFMT.