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Foi entre 1940 e 1950 que se iniciou de modo mais intenso a
expulsão dos Guató de seus territórios tradicionais. O gado dos fazendeiros
invadia as roças dos índios e os comerciantes de peles dificultavam a
permanência dos Guató na ilha Ínsua e arredores. Acuados, migraram para outros
pontos do Pantanal ou se dirigiram para as periferias de cidades, como Corumbá,
Ladário, Aquidauana, Poconé e Cáceres etc. Foram poucas as famílias que
permaneceram na ilha Ínsua. A partir da década de 50, os Guató foram considerados
extintos pelo órgão indigenista oficial e assim, foram excluídos de quaisquer
políticas de assistência. Foi somente em 1976 que missionários identificaram
índios Guató vivendo na periferia de Corumbá. Aos poucos o grupo começou a se
reorganizar e a lutar pelo seu reconhecimento étnico. Hoje, são os últimos
canoeiros de todos os povos indígenas que ocuparam as terras baixas do
Pantanal.