O tema do minicurso foi “A linguagem da comunicação administrativa nas organizações”. O objetivo é propor uma reflexão sobre a forma como se escrevem as normas e memorandos nas organizações administrativas públicas e privadas.
Alfredo definiu que somos herdeiros do modo de escrever jurídico. Em suas palavras: “nós herdamos uma forma de escrever bacharelística e autoritária da era do papel”, afirmou. É esta linguagem rebuscada, confusa e desmotivadora, que deve ser evitada na comunicação organizacional. O professor confirma isso demonstrando que a comunicação feita nas empresas e órgãos públicos deve ser mais objetiva, evitando com isso prolixidade nos textos, ou seja, os rodeios na hora de escrever, ganhando tempo e produtividade.
Segundo o professor, o jornalista tem habilidades para ocupar esse mercado de trabalho e contribuir para a criação de uma nova maneira de redigir na era digital, mais objetiva, democrática e amigável. Assim, o diferencial do profissional da área de comunicação administrativa é ter senso de utilização, ordenação e limpeza, para que a linguagem comunicacional seja clara, precisa e principalmente “informativa”. “O grande diferencial desse profissional é saber escrever objetivamente, escrever para ser entendido”, concluiu Alfredo Costa.
por Karita Carvalho
Foto: Nayara Maciel