Museu de História Natural do Araguaia completa 7 anos e reforça papel na popularização da ciência

Educação

Jhenniffer Muniz 



Conversa informal entre professores na UFMT, pensando parceria em atividade de extensão, fez com que a proposta do MuHNA (Museu de História Natural do Araguaia) surgisse em 2012. O que seria apenas uma ideia se transformou em projeto idealizado inicialmente pelas professoras Márcia Pascotto e Luana Luana dos Anjos Ramos. A sua inauguração ocorreu no dia 05 de junho de 2018.


O museu está localizado na UFMT Araguaia, na unidade universitária de Barra do Garças, administrado atualmente por um Conselho Diretor composto por 15 membros, entre professores, técnicos, estudantes titulares e suplentes. No total, entre diferentes atividades e projetos associados, cerca de 25 pessoas estão envolvidas no seu funcionamento.


Com recursos da agência de fomento CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e parcerias com instituições de incentivo às ações acadêmicas, o MuHNA ganha destaque no incentivo às ações culturais e científicas em Mato Grosso e região Centro-Oeste. 



Entrada do Museu de História Natural do Araguaia (Muhna), localizado na UFMT de Barra
do Garças - Imagem Marcelo Borges.



Ao completar sete anos de funcionamento, a diretora Márcia Pascotto, afirma que o museu cumpre um papel essencial na popularização da ciência e ampliação da comunicação científica, por meio da relação direta com as escolas da região. 


“Nosso principal público é formado por estudantes e professores da educação básica, que representam cerca de 75% dos visitantes. Mas também atendemos a comunidade em geral e outras entidades. O museu é um espaço não formal de ensino, que promove cultura, aprendizagem e ciência cidadã”, destaca.


Exposições, tecnologia e acessibilidade


A principal mostra em cartaz é a exposição “Biodiversidade: passado, presente e futuro da vida no planeta”, a primeira de longa duração do MuHNA organizada em torno de um tema. O acervo do Muhna reúne quatro coleções principais, botânica, zoologia, paleontologia e geologia, além de peças de etnografia. São cerca de mil objetos, constantemente ampliados a partir de resgates e doações.


Conforme a Diretora, parte desse material dá origem também a kits didáticos itinerantes, preparados especialmente para empréstimo às escolas da região, fortalecendo a função educativa do museu.


De acordo com Márcia, a acessibilidade e inclusão social é a busca do museu, que dispõe do ambiente “Saúde dos Sentidos”, criado especialmente para pessoas com deficiência visual, aberto a todos os visitantes, que podem vivenciar a experiência de se colocar no lugar de outra percepção sensorial.