Preocupada com a evasão discente, UFMT anuncia o projeto EUARE na busca de estratégia para a permanência na graduação
Universidade
Daniella Almeida
A evasão estudantil se mostra
um dos maiores desafios enfrentados das universidades brasileiras, sobretudo
depois da pandemia de Covid-19. Pensando nisso, a Universidade Federal de Mato
Grosso (UFMT) desenvolve soluções para manter os estuantes nos Campi.
O projeto Estudantes da UFMT:
Ações para Redução da Evasão (EUARE), anunciado pela instituição em dezembro de
2024, busca realizar pesquisas com a finalidade de entender os motivos de
os discentes deixarem os cursos de graduação antes da sua conclusão, e,
posteriormente levantamento de informações, propor estratégias efetivas para a
permanência dos alunos nos Campi da instituição.

Campus
Universitário do Araguaia, da cidade de Barra do Garças que também faz parte
das pesquisas do Projeto EUARE, para se conhecer e buscar soluções para a
evasão acadêmica.
O projeto de pesquisa foi
criado como parte das propostas de gestão da atual Reitora, na gestão de da
professora Marluce Aparecida Souza e Silva, com a coordenação da docente Geruza
Silva de Oliveira Vieira. O trabalho tem o apoio da Fundação Uniselva, responsável
pelos recursos necessários para sua execução.
Na implementação do projeto,
foram definidas duas etapas para a sua execução, conforme Vieira, com
previsão de finalização em dois anos, com possibilidade de prorrogado por mais
dois anos. No primeiro momento será feito o diagnostico, com um levantamento de
dados quantitativos, e depois as atividades se volta para a busca dos
estudantes evadidos. O trabalho do EUARE será realizado nos quatros Campi da
instituição: em Cuiabá, Várzea Grande, Sinop e Araguaia.
Atualmente, o projeto conta
com 22 bolsistas, entre estudantes de graduação e pós-graduação, uma servidora
técnica administrativa e duas professoras. Como afirma a coordenadora, além
disso, o projeto também receberá suporte das pró-reitorias: de Assistência
Estudantis (PRAE), de Ensino de Graduação (PROEG) e secretaria de
comunicação (SECOMM).
Pesquisas sobre evasão
acadêmica para a busca de soluções
Vieira destaca que apesar da
necessidade de pesquisa e depois análise de dados quantitativos já é possível
identificar fatores comuns à evasão universitária. “Questões como
dificuldades financeiras, desinteresse pelo curso e a incompatibilidade entre
trabalho e estudo aparecem com frequência em outras universidades e,
possivelmente, também estarão presentes na realidade da UFMT”, afirma.
Além de investigar o cenário
geral da universidade, o projeto dialoga com outras pesquisas locais. No campus
Araguaia há um estudo paralelo coordenado pela professora Valéria Queiroz,
voltado exclusivamente às causas da evasão na região. “Esses projetos mostram
que professores, estudantes e técnicos estão todos atentos à temática e
mobilizados para buscar soluções”, analisa Vieira.
Entre as propostas que devem
ser encaminhadas com base nos resultados do projeto, estão ações de
reintegração dos estudantes à vida universitária, fortalecimento do atendimento
psicológico, apoio emocional e financeiro, além da criação de canais permanentes
de comunicação com os alunos.
O resultado do trabalho do
EUARE deverá apresentar diretrizes sobre a evasão na UFMT como referência para
os professores, coordenadores, diretores, reitoria e Pró-reitorias. Como avalia
vieira, “é um projeto que nasceu com essa intenção e já sinaliza caminhos que
podem ser adotados conforme as possibilidades da instituição”.
A coordenadora acrescenta que
os primeiros resultados devem ser divulgados em breve e poderão sinalizar
estratégias para a universidade mato-grossense, bem como oferecer dados para
outras universidades sobre a questão que preocupa a comunidade acadêmica brasileira.

Dados
apresentados pelo grupo EUARE, fonte Coordenação de Administração
Escolar da UFMT.
Universidade
Daniella Almeida
A evasão estudantil se mostra um dos maiores desafios enfrentados das universidades brasileiras, sobretudo depois da pandemia de Covid-19. Pensando nisso, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) desenvolve soluções para manter os estuantes nos Campi.
O projeto Estudantes da UFMT: Ações para Redução da Evasão (EUARE), anunciado pela instituição em dezembro de 2024, busca realizar pesquisas com a finalidade de entender os motivos de os discentes deixarem os cursos de graduação antes da sua conclusão, e, posteriormente levantamento de informações, propor estratégias efetivas para a permanência dos alunos nos Campi da instituição.
![]() |
Campus Universitário do Araguaia, da cidade de Barra do Garças que também faz parte das pesquisas do Projeto EUARE, para se conhecer e buscar soluções para a evasão acadêmica.
O projeto de pesquisa foi criado como parte das propostas de gestão da atual Reitora, na gestão de da professora Marluce Aparecida Souza e Silva, com a coordenação da docente Geruza Silva de Oliveira Vieira. O trabalho tem o apoio da Fundação Uniselva, responsável pelos recursos necessários para sua execução.
Na implementação do projeto, foram definidas duas etapas para a sua execução, conforme Vieira, com previsão de finalização em dois anos, com possibilidade de prorrogado por mais dois anos. No primeiro momento será feito o diagnostico, com um levantamento de dados quantitativos, e depois as atividades se volta para a busca dos estudantes evadidos. O trabalho do EUARE será realizado nos quatros Campi da instituição: em Cuiabá, Várzea Grande, Sinop e Araguaia.
Atualmente, o projeto conta
com 22 bolsistas, entre estudantes de graduação e pós-graduação, uma servidora
técnica administrativa e duas professoras. Como afirma a coordenadora, além
disso, o projeto também receberá suporte das pró-reitorias: de Assistência
Estudantis (PRAE), de Ensino de Graduação (PROEG) e secretaria de
comunicação (SECOMM).
Pesquisas sobre evasão acadêmica para a busca de soluções
Vieira destaca que apesar da necessidade de pesquisa e depois análise de dados quantitativos já é possível identificar fatores comuns à evasão universitária. “Questões como dificuldades financeiras, desinteresse pelo curso e a incompatibilidade entre trabalho e estudo aparecem com frequência em outras universidades e, possivelmente, também estarão presentes na realidade da UFMT”, afirma.
Além de investigar o cenário geral da universidade, o projeto dialoga com outras pesquisas locais. No campus Araguaia há um estudo paralelo coordenado pela professora Valéria Queiroz, voltado exclusivamente às causas da evasão na região. “Esses projetos mostram que professores, estudantes e técnicos estão todos atentos à temática e mobilizados para buscar soluções”, analisa Vieira.
Entre as propostas que devem ser encaminhadas com base nos resultados do projeto, estão ações de reintegração dos estudantes à vida universitária, fortalecimento do atendimento psicológico, apoio emocional e financeiro, além da criação de canais permanentes de comunicação com os alunos.
O resultado do trabalho do EUARE deverá apresentar diretrizes sobre a evasão na UFMT como referência para os professores, coordenadores, diretores, reitoria e Pró-reitorias. Como avalia vieira, “é um projeto que nasceu com essa intenção e já sinaliza caminhos que podem ser adotados conforme as possibilidades da instituição”.
A coordenadora acrescenta que os primeiros resultados devem ser divulgados em breve e poderão sinalizar estratégias para a universidade mato-grossense, bem como oferecer dados para outras universidades sobre a questão que preocupa a comunidade acadêmica brasileira.
![]() |
Dados
apresentados pelo grupo EUARE, fonte Coordenação de Administração
Escolar da UFMT.