Meio ambiente
Vitor Fernandes
Na data de comemoração do Dia dos Povos Originários, o Museu de História Natural do Araguaia, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), na última terça-feira (22), às 19:30, lançou a versão multimídia da cartilha Aves do MuHNA, bem como o primeiro episódio da série audiovisual Formação A’uwe.
O evento teve a presença de lideranças indígenas, representantes dos Poderes Executivo e Legislativo da cidade de Barra do Garças (MT). Na programação da “Noite no Museu” houve a exposição da temática sobre a Biodiversidade: passado, presente e futuro da vida no planeta pelos curadores das coleções de Paleontologia, Zoologia e Botânica e do Espaço Digital.
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Diretora do MuHNA, Márcia Cristina Pascotto, apresenta cartilha versão digital durante o evento
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"Noite no Museu" - imagem Assessoria MuHNA. |
O lançamento da nova versão da cartilha ocorre um ano após o evento, que marcou a data inicial da distribuição do material impresso em escolas no centro urbano de Barra do Garças e na Aldeia São Marcos. Na versão digital, a cartilha passa a ser acessível para qualquer pessoa com conexão à internet, permitindo a popularização da língua Xavante em muitas instituições da região.
Além das informações já previstas na versão impressa, a novidade na cartilha multimídia é o som das aves e a pronúncia em Xavante do nome de cada um dos animais, além também da audiodescrição, com material disponível na plataforma Spotify. Por meio das publicações, os leitores também podem encontrar vídeos sobre a biodiversidade e informações sobre os riscos de extinção das espécies.
A diretora do museu, Márcia Cristina Pascotto, destacou que o MuHNA nasceu com objetivos de inclusão e acessibilidade, que se materializa na Sala dos Sentidos. Durante o evento, a professora destacou as inúmeras contribuições da instituição para diferentes setores da sociedade, da educação ao turismo, passando pela inclusão de grupos vulneráveis.
O vice-prefeito de Barra do Garças, professor Sivirino Souza dos Santosn (MDB), apontou o potencial pedagógico e turístico do museu. Ele destacou que o MuHNA é um espaço que pode ser enriquecedor para as crianças das escolas da região e visitantes. Acrescenta que os turistas que visitam a cidade buscam por programações culturais, o que dá visibilidade ao município, que ao registrar esses momentos, levam a imagem da cidade pelo país.