Jogos Universitários têm início na UFMT Araguaia com cerimônia de abertura e primeiras competições

Esporte universitário

Vitor Fernandes 

Os Jogos Universitários Intercurso da UFMT Araguaia tiveram início na última quinta (27) no ginásio da unidade da cidade do Pontal do Araguaia. A cerimônia de abertura, apesar do atraso, de cerca de uma hora, contou com a participação da Pró-reitora do Campus Araguaia, Paula Carvalho, diretores e representantes de cada instituto da UFMT.

Representando o instituto ICET, Joyce Laura da Silva Gonçalves; ICHS, Ranielle Caroline de Sousa; ICBS/CUA, Eliane Augusto Ndiaye; professor assistente do curso de Educação Física da UFMT, Guibison Cruz; Técnica em Assuntos Educacionais, Josélia de Souza Oliveira representante da gerência de Graduação e Extensão, Sandro Cristiano de Melo; e; o presidente do DCE, Francisco Roberto da Costa Nogueira. 

 


Mesa da cerimônia de abertura do intercurso 2025, com presença da pró-reitora, Paula Carvalho 

(centro) e diretores dos institutos da UFMT Araguaia - imagem Raissa Ali.


Após a cerimônia de abertura dos jogos Universitários, a Pró-reitora da UFMT Araguaia, Paula Carvalho, concedeu entrevista à Agência Focaia e destacou a importância do evento e o trabalho que vem promovendo no incentivo ao esporte dos estudantes da instituição. 

Como afirma “é um evento muito importante, considerando que o esporte faz parte da vida das pessoas e é muito importante para a Universidade, para o Campus Araguaia, estar agregando esse momento na nossa instituição.”

“O esporte também traz, além da questão física, a questão mental, a questão intelectual, e isso é muito importante. E ter de volta esse momento, porque o último que nós tivemos foi em 2019. Ter esses jogos novamente em nossa instituição é resgatar a nossa cultura. E a Pró-Reitoria tem empenhado em a gente fazer esses resgates, não só nos jogos, mas em todos os eventos culturais.”


Quanto à contribuição da UFMT Araguaia para a realização do evento, Carvalho afirma que a Pró-reitoria apoia os eventos esportivos do Campus.  “A partir do momento que as Atléticas, os Centros Acadêmicos procuram a Pró-Reitoria para o apoio, nós estamos fazendo esforços para poder apoiar. Ontem e hoje nós fizemos a divulgação via TV, então, nós estamos também ajudando, contribuindo com a divulgação pelas TVs locais, para que além da nossa comunidade interna, nossa comunidade externa, possa vir também prestigiar os jogos e o evento.” 


A pró-reitora ressalta que tem boas expectativas para o esporte universitário do Campus Araguaia, que, segunda ela, inclusive faz parte da sua campanha, de resgatar o esporte universitário, "fazer com que tenhamos mais eventos no esporte, na cultura, no lazer dentro do campus. Então, isso é, um projeto da Pró-reitoria e a gerência de graduação e extensão estão envolvidas nisso; e, nós já temos um cronograma para que a gente desenvolva mais ações nesse sentido.”

Início da competição 

A competição começou logo em seguida da cerimônia de abertura com a disputa das cheers (animadoras de torcida), com a vitória da atlética Suprema sobre a Metabólica. As soberanas conquistaram a vitória com placar apertado, de 289,5 pontos, contra 281 das Metacats.


No critério de avaliação, para definir a grande campeã, foram contabilizados: Criatividade e originalidade, Fidelidade ao tema (coreografia, referência e figurino), dança e sincronia, carisma e conexão com a torcida, grau de complexidade dos elementos, qualidade técnica na execução dos elementos e Impacto visual e emocional. 


Atletas da Soberana, campeãs do intercurso 2025 - imagem Raissa Ali.


Em seguida, a modalidade do futsal teve início com os duelos, tanto no masculino, quanto no feminino. Os representantes da atlética Tatugirando enfrentaram os atletas da Atlética Metabólica. Jogo que terminou empatado, em 2 x 2. Para a Metabólica, os gols foram de Matheus Sena e Rodrigo Vidotti; do lado da Tatugirando, balançaram as redes Kayky e João Vitor, no final do segundo tempo.

Entrevistas com atletas


O jogador dá Metabólica, Jefferson, afirmou que o jogo foi muito bom, numa disputa entres duas equipes qualificadas, que já se enfrentarem em outras edições do intercurso. O jogador, no entanto, lamentou o fato de a equipe ter levado gol de empate no final da partida, em um  momento em que a Metabólica se desligou da partida, resultando, portanto, no gol de empate. 

O jogador da Tatugirando, João Vitor, descreveu o jogo como "bem difícil". Segundo ele, jogar contra a atlética Metabólica é sempre muito complexo. Na visão do jogador, os atletas da equipe adversária estudam e treinam o esporte na sua rotina acadêmica, e, com isso, têm mais facilidade em praticar as modalidades.

Vitor enfatizou também que o empate no final de jogo foi uma espécie de alívio, agora é olhar com mais atenção para o restante da competição, objetivando o título dos jogos intercursos no futsal masculino. 


Super clássico


Logo após o confronto masculino, a quadra foi tomada pelas atletas da Suprema e da Pedreira, na realização do primeiro confronto do Super Clássico da UFMT no intercurso - nome dado aos confrontos que são idealizados por essas duas atléticas.


O time feminino da Pedreira levou a melhor na partida, e goleou as atletas da Suprema com o placar de 8 a 0. Marcaram os gols para a pedreira: Ionara, 2 gols; Raissa também 2 gols, Djuly com 3, e a Rafaella (goleira) com 1. 


Conversa com as atletas


A jogadora da Suprema, Isabela, na conversa com a Agência Focaia reclamou do atraso para a realização da cerimônia, gerando demora também para o início das partidas.


A jogadora disse ainda que a Abdução, atlética responsável pela organização dos jogos, não esteve preocupada com os horários das competições, nem mesmo com a locomoção dos atletas, considerando que muitos estudantes dependem do ônibus da UFMT, que, no horário dos jogos, o transporte já estaria encerrado o trabalho e preocupação dos atletas. A Isabela destacou que o local dos jogos fica muito longe para a maioria dos alunos. 

Quanto ao jogo, a atleta acrescentou ainda que será necessário mais treino, focar mais, e que o primeiro jogo é sempre mais complicado. 

A jogadora da Pedreira, Djuly, avaliou que é um prazer ganhar de novo da Suprema. Lembrou que no último intercurso venceu às adversárias na final. Destacou que jogar contra as colegas da Suprema é sempre uma honra, destacando o companheirismo e da garra das colegas. 


Atletas time feminino da Pedreira, que goleou 

a Suprema por 8 a 0 - imagem Raissa Ali.

Desafios da organização


O diretor de esporte da equipe Abdução, Gustavo Passos, atlética responsável pela organização do evento, destacou as dificuldades que enfrentou para que o projeto saísse do papel. Segundo ele, o intuito da atual gestão é fazer com que a tradição do esporte e do intercurso na faculdade possa voltar a se manter vivo dentro do convívio na UFMT. 


***

Acompanhe a cobertura completa dos Jogos Universitários da UFMT Araguaia pela Agência Focaia acessando as nossas páginas na internet.