Documentário produzido por estudantes de jornalismo da UFMT/CUA será exibido nesta sexta em Barra do Garças
Cultura
Raissa Ali
Curta metragem "fragmentos de alda" é destaque, como representante do Estado de Mato Grosso, no festival de cinema universitário Maual - imagem Reprodução NPD. |
O curta metragem "Fragmentos de Alda" será exibido, nesta sexta-feira, às 19h, no centro cultural Valdon Varjão, no centro de Barra do Garças. O trabalho é resultado da atividade acadêmica do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Araguaia.
Conforme a estudante e diretora da produção, Fátima
Rodrigues, apesar da necessidade de encontrar uma temática para a atividade
acadêmica, no começo não tinha muitas informações sobre o assunto e decidiu,
então, se dedicar à pesquisa. A princípio se interessou pelo acontecimento
histórico sobre “suicídio da esposa do coronel Vanico,” mas tinha naquele momento conhecimento ainda superficial sobre o assunto.
Com orientação do professor Gilson Moraes da Costa, na sequência, após trabalho de
busca de fontes, leitura e investir na produção, o documento finalizado, Rodrigues inicia outra jornada, a apresentação do trabalho em eventos voltados
para o audiovisual.
Na agenda de exibição do
documentário está a primeira seção que ocorre hoje em Barra do Garças, com apresentações para o público local. No entanto, a diretora
submeteu e o documentário foi selecionado para a 23° edição da Mostra de
Audiovisual Universitário e Independente da América Latina (Maual), que ocorre
entre os dias 9 e 13 de outubro.
Como descreve a diretora, o
trabalho estar selecionado no evento é uma surpresa e "uma grande
experiência pra mim. Nós fomos classificados pra participar, e como único
representante de todo o estado."
A personagem
A estudante que deu vida à personagem Alda Vanique no
curta, Izabela Pazetto, afirma que a sua participação no documentário ocorreu
de maneira inesperada, e “isso deixou a experiência muito melhor. Eu tenho
muita afinidade com teatro e atuação, então os desafios não eram um problema. A
complexidade que me marcou mesmo foi ao redor da própria personagem."
Quando viver a personagem da trama, a própria Alda, Pazetto afirma que "ela só queria ter algo para pertencer ou se sentir pertencente a algo, acontecia um efeito esponja, por meio do qual eu sentia sua frustração.” Como descreve, quem assistir ao filme deverá sentir esse mesmo efeito esponja sobre a personagem.