Membros do Consepe se reúnem nesta sexta na busca de consenso sobre atualização do calendário letivo da UFMT

Acadêmico 

Wanessa Barbosa  

 

 

As instâncias representativas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), realizam discussões amanhã (9) em torno do novo calendário Acadêmico, após a paralização das atividades acadêmicas durante greve dos professores, em cerca de sete semanas.


A Pró- Reitoria de Ensino de Graduação (PROEG), vem avaliando proposta a ser discutida com a comunidade universitária. Como apoio a manutenção da última parcela de férias de 2024 entre 12 e 26 de setembro e férias dos dois anos seguinte em janeiro e julho.


Membros do Consepe se reúnem para decidir sobre atualização de calendário letivo

da UFMT, após período de greve docente - imagem Secomm/reprodução.




Em nota, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (ADUFMAT), questiona a proposição da Pró-reitora de Ensino de Graduação (PROEG), de estabelecer calendário acadêmico sem considera o período de férias de rede estadual e municipal, de modo a permitir professores passem o período com os filhos em idade escolar. Diante do impasse, a ADUFMT solicitou mais prazo para debater o assunto com a categoria.


As propostas sobre as alterações no calendário acadêmico da UFMT serão analisadas e decididas pelos membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe). A primeira reunião extraordinária, para discutir o tema ocorreu no dia 31 de julho, sem haver decisão sobre propostas. A nova reunião extraordinária será amanhã (9) com pauta única para tratar somente das propostas de atualização do calendário. 


Propostas


“Há uma proposta sugerindo que elas ocorram da seguinte forma: 30 dias em janeiro e 15 dias em julho, todos os anos. Há uma outra proposta sugerindo 30 dias em janeiro e 15 dias entre os semestres letivos,” afirma  Aldi Nestor de Souza, membro do Consepe.


As férias docentes da UFMT em julho, reforça Souza, no mesmo período das atividades escolares ajuda os pais professores que tem filhos em menores de idade, muitas vezes, os quais não têm com quem deixar as crianças sozinhas.


Além disso, as férias em outro mês, não em julho, podem trazer dificuldades para os estágios nas licenciaturas, que acontecem nas escolas. O argumento para as férias acontecerem entre semestres letivos é para agilizar a sincronia entre calendário civil e calendário acadêmico, argumenta Souza.