Ginástica artística feminina brasileira faz história; sobe ao pódio nas olimpíadas de Paris com medalha de Bronze

 Olimpíadas 

 

Vitor Fernandes

Maria Eduarda do Bonfim  



Nas Olimpíadas, nesta terça-feira (30), pela final de equipe da ginástica artística feminina, a seleção brasileira que foi representada por Rebeca Andrade, de 25 anos, se apresentou nos quatro aparelhos, assim como Flávia Saraiva, de 24, que foi à luta com curativo no supercílio.  As duas estão classificadas também para a final do individual geral, nesta quinta-feira (1).

 

Caçula da equipe e finalista da trave, Julia Soares, de 18 anos, completou o time no solo e na trave. Veterana, Jade Barbosa, de 32 anos, foi a terceira competidora do Brasil no salto, enquanto Lorrane, de 26 anos, se apresentou nas barras assimétricas.

 

As ginastas conquistaram a medalha inédita por equipes na competição. As meninas fizeram história e brilharam na apresentação com 164,497 pontos no geral na Bercy Arena. Os Estados Unidos garantiram o ouro com 171,296 pontos e no segundo lugar ficou a Itália com 165,494 pontos.


A prova foi definida por uma palavra, superação. Isso porque no aquecimento, a ginasta Flavia Saraiva caiu das barras e cortou o supercílio, resultando em sangramento. Além disso, Lorrane Santos perdeu sua irmã mais nova durante os treinamentos para as olimpíadas em abril, e, mesmo assim, fez uma boa prova. Além, dos poucos pontos de diferenças entre as equipes. 

 

No conjunto de cada uma das meninas e o individual da campeã mundial, Rebeca Andrade, que no último salto garantiu o bronze do Brasil com 15.100 pontos. Isso, porque o Brasil estava em sexto lugar e dependiam das apresentações dos outros países.


Atletas da delegação brasileira na Ginástica Artística, vencedoras da medalha de bronze na 

final geral por grupo - imagem Ricardo Bufolin/CBG.



Duelo de Gigantes 


Em duelos realizados nesta terça (30), pela Ginástica Artística na final por equipes, podemos ver e comparar as notas das atletas Simone Biles e Rebeca Andrade.

 

Considerada como uma das melhores e maiores atletas do mundo, a estadunidense ficou parcialmente fora da última olimpíada de Tóquio. Agora em Paris, enfrenta uma adversária nas disputas do individual geral com boas condições para vencer.


Na final da ginástica por equipe, os aparelhos que a brasileira se destacou e conquistou notas maiores do que Biles foram no salto, aparelho em que é a atual campeã olímpica, e nas barras assimétricas, conquistando as notas 15.100 no salto e 14.533 na barra. 


Nas outras modalidades, trave e solo, Simone saiu melhor, tirando as notas 14.366 na primeira, e 14.666 na segunda. 


Resumo Olímpico 


No basquete a seleção Brasileira masculina perde para Alemanha, no entanto, o sonho da medalha continua vivo na última rodada das fases de grupos.

 

Nesta terça-feira (30), os brasileiros entraram em quadra contra Alemanha, e perderam por 86 x 73 para a atual campeã mundial de basquete. No entanto, a seleção brasileira ainda tem chances de se classificar na última rodada da fase de grupos.


No primeiro quarto, o Brasil começou muito mal e foi dominado pela Alemanha, que abriu 22 a 10. No segundo quarto, a seleção brasileira reagiu com os quatro primeiros pontos do Bruno Caboclo e acertou três cestas de três, um resultado de nove pontos com os atletas Vitor Benite e Gui Santos. Assim, o jogo foi para intervalo empatado em 40x40. 

 

Na volta do intervalo, o jogo foi bastante equilibrado no terceiro quarto. O placar ficou com pouca diferença entre as equipes. No entanto, Bruno Caboclo cometeu a sua quinta falta e foi excluído da partida, o que dificultou o jogo da seleção brasileira. Durante o período, após a expulsão de Bruno, o time alemão voltou a abrir uma vantagem de 60x51.


No último quarto, a equipe encontrou dificuldades para converter os pontos favoráveis, e a Alemanha continuou a marcar sem parar. Com isso, a missão do Brasil foi diminuir o máximo possível a diferença no placar para que seja possível uma classificação em terceiro colocado, uma vez que a derrota estava cada vez mais confirmada.

 

Para isso, o Brasil apostou nos arremessos de três pontos e não obteve sucesso nessa estratégia. A partida encerrou em 86 a 73 para a Alemanha.

 

O cestinha da partida foi o jogador do Brooklyn Nets, o armador Dennis Schröder com 20 pontos, 3 rebotes e 6 assistências. Pelo Brasil, o melhor jogador foi o Yago com 18 pontos, 4 rebotes e 8 assistências fez uma grande partida ao lado dele, Vítor Benite com 17 pontos e brilhou convertendo três bolas de três pontos.


Para continuar na disputa pela medalha, a equipe brasileira precisa vencer na próxima sexta-feira (02) às 6h da manhã (horário de Brasília) a equipe do Japão. Além disso, precisa de uma derrota do Sudão do Sul e Porto Rico na última partida da fase de grupos.


Disputa de bola entre Denis Schroder e atletas da seleção brasileira, durante a partida 

Alemanha x Brasil nos Jogos Olímpicos - imagem REUTERS/Brian Snyder.



Marcus D’ Almeida e Ana Luiza Caetano, se garantem nas oitavas do tiro com arco. Líder do ranking mundial, brasileiro venceu o ucraniano Mykhailo Usach por 6 a 2, passando à segunda fase, em que venceu o japonês Fumiya Saito por 7 a 1.

 

Já Ana Luiza passou na estreia pela eslovena Zana Pintaric, por 6 a 2, e pela malaia Syaqiera Mashayikh na sequência por 6 a 5, se classificando para as oitavas.