Evasão e baixa procura impactam ensino superior público no interior do Brasil – ouça a reportagem

Educação

 

João Pedro Vieira

Colaboração

 

 

O número de jovens que ingressaram no ensino superior brasileiro, nos últimos anos, representa cerca de 25% da população entre 18 e 24 anos, como revela o Censo da Educação Superior de 2022.

 

O alto número de jovens sem acesso ao ensino superior é apenas uma das várias lacunas que envolvem a evasão universitária. 


A necessidade do emprego, os cursos a distância e Covid-19 são alguns fatores apontados que 

dificultam os jovens de permanecerem no ensino superior - imagem Cristiano Costa.



Um dos pontos que justificam essa questão, segundo o Mapa do Ensino Superior, realizado pelo Instituto Semesp e publicado no ano passado, é a desvalorização do diploma, o aumento no número de cursos a distância (EaD).

 

A pandemia de Covid-19 que ocorreu entre os anos de 2019 e 2022 também refletiu no número de estudantes que retornaram às universidades neste período.

 

Outro fator que explica o afastamento dos jovens do ensino superior é a necessidade de trabalhar e a dificuldade de conciliar o estudo com a busca indispensável por renda. 

 

Campus UFMT Araguaia

 

No Campus Araguaia, a situação não é diferente, e já vem sendo sentida pela instituição há algum tempo, como aponta a professora do curso de Letras, Maria Claudino da Silva em reportagem que apresentamos na sequência.

 

A produção foi realizada durante as atividades da disciplina Produção Laboratorial em Áudio e Radiojornalismo do curso de Jornalismo da UFMT Araguaia, ministrada pela professora Carina Benedeti.