Estudantes da UFMT Araguaia reclamam da superlotação do transporte da instituição

Transporte


Evellyn Giovanna 

O transporte público da UFMT, Campus Universitário do Araguaia, é motivo de reclamações na comunidade acadêmica devido à superlotação dos ônibus da instituição. Estão disponíveis dois veículos conhecidos popularmente pelos estudantes como “Arroz” e “Pequi,” utilizados para o transporte gratuito dos alunos entre as unidades da instituição, de Barra do Garças e Pontal do Araguaia.

Porém com o aumento da demanda em razão da chegada de novos estudantes ingressantes na graduação, neste semestre, está havendo superlotação do transporte nos horários de funcionamento dos ônibus, impedindo grande parte dos alunos de utilizarem o meio de transporte. 

Conforme o Diretório Central dos Estudantes, responsável pela representação discente com a administração do Campus, “esse problema do ônibus é recorrente, desde que assumimos a gestão há um ano atrás já tentávamos resolver” afirma Marcelo Borges presidente do DCE.
 


Estudantes da UFMT/CUA formam filas para entrar no transporte da instituição, com críticas 

sobre superlotação dos ônibus em alguns horários - imagem Evellyn Giovanna.




A estudante de enfermagem no Campus Araguaia, que não quis se identificar, diz ter esperado mais de 20 minutos na fila, e, no final, não conseguiu lugar para se sentar. O problema é recorrente e tem acontecido com outras pessoas. “Minhas amigas também tiveram o mesmo problema que eu, acredito que deveria ter mais pontos e mais um horário”. 


A maior preocupação dos discente é no retorno para a casa, a partir das 17h30, quando há mais demanda pelo transporte. Por isso, recorrem à universidade com pedido para o aumento do número de ônibus e maior flexibilidade de horários.  


“É  preciso esperar até as 18h30 para pegar o ônibus, pois o anterior estava lotado, chego em casa tarde porque os pontos são distantes, até fiz o pedido para mudanças nos pontos, mas foi recusado,” declara Alanna Gabriella Franco estudante de Ciência da Computação. 


Conforme a liderança dos estudantes, apesar da solicitação para melhor atender a demanda do transporte, por enquanto parece não haver solução. “São duas coisas que, segundo a Pró-Reitoria e a Prefeitura, sinalizam não ser possível [a melhoria no serviço], devido ao baixo orçamento da universidade,” afirma Borges. 


A Prefeitura do Campus à reportagem confirma não ter previsão orçamentária suficiente para custear aquisição de novos veículos, contratação de motoristas, combustível e manutenção veicular na ampliação do transporte universitário.