Grupo de estudantes da UFMT Araguaia conquista prêmio regional, na cidade de Querência

Tecnologia

Laís Soares

Na cidade de Querência (MT), o projeto “Mãe Ajuda” coordenado por estudantes do curso de Ciências da Computação da Universidade Federal de Mato Grosso, campus Araguaia (UFMT/CUA), conquistou o segundo lugar na maratona tecnológica colaborativa, o HackaMT - Edição Araguaia.

Evento foi realizado entre os dias 18 e 20 do mês passado, promovido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), com a cooperação da Empresa Mato-grossense de Tecnologia e Informação (MTI), para o desenvolvimento de soluções inovadoras para o setor público.

O grupo de pesquisadores da área de computação da UFMT/CUA é formado por estudantes do primeiro ano de graduação. Receberam o prêmio Maria Eduarda Ribeiro Soares (18), Alanna Gabriella Franco de Oliveira (18), Gustavo Angelim de Souza (23) e Cayo Felipe Teodoro Correia (18).

 


Grupo de estudantes premiados no HackaMT; da esquerda para a direita Maria Eduarda, Alanna Gabriella, Gustavo Angelim e Cayo Felipe - imagem Maria Eduarda Soares.

O projeto “Mãe Ajuda” se trata de um aplicativo que tem como objetivo buscar o diagnóstico precoce de doenças em crianças de 0 a 5 anos. A ideia é dar suporte às mães com avaliação de sintomas e identificar possíveis doenças com a geração de alertas para a busca de suporte médico. 

Como resultado da conquista do prêmio, os vencedores recebem financiamento para duas bolsas de desenvolvimento tecnológico no valor de R$ 18 mil cada, totalizando R$ 36 mil, custeadas pela Fapemat.

O evento contou com a participação de 102 inscritos de 15 cidades do estado de Mato Grosso. O primeiro lugar ficou com o aplicativo “Vaci fácil” para gestão de datas de vacinas para toda a família do Centro Universitário UniCathedral.

Como destaca Soares a experiência “o HackaMT foi um evento que agregou a todos os participantes, com palestras e participação de diversos profissionais, tanto da área da saúde quanto voltados para o desenvolvimento de startup”.

Ela ainda acrescenta que ao desenvolver o projeto em tão pouco tempo, o trabalho se mostrou desafiador, mas que o grupo de estudantes obtiveram muito aprendizado e imersão no tema para mais conhecimento sobre a área que se dedica na universidade.