Com aulas presenciais, estudantes da UFMT/CUA se reúnem com a Pró-Reitoria para analisar processo eleitoral do DCE

Movimentos Estudantis

Sara Ribeiro

O retorno das atividades presenciais de graduação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ocorre nesta segunda-feira (11) em todos os Campi do estado, o que exigiu ações voltadas para recepcionar a comunidade acadêmica na prevenção contra contágios da Covid-19 e suas variantes. Paralelamente a isso, no Campus Araguaia, estudantes iniciaram debate com vistas à volta da representação estudantil, como é o caso dos Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE’s), cujas lideranças foram desmobilizadas em razão do período de isolamento social.

O começo das discussões ocorreu no mês de fevereiro, quando a UFMT Araguaia realizou reunião com os alguns dos ex-integrantes do DCE para avaliar a situação das representações discentes, com o objetivo de incentivar a reestruturação dos diretórios e eleições de suas lideranças. Como afirma o Pró-Reitor do Campus, Rodrigo Ferreira Azevedo, “a proposta é dar suporte e as condições para que seja retomado o movimento estudantil no CUA”.

De acordo com Azevedo, “o DCE é importante, pois engaja os alunos nas questões da universidade, permite conhecer um pouco mais da gestão; bem como incentiva diversas ações de esportes, culturas, vivências, dentre outras de suma importância para o desenvolvimento e formação”.

A presença do DCE estimula os Centros Acadêmicos (CA’s), representações das turmas discente de cada graduação, proporcionam a organização dos estudantes, apoiando os eixos fundamentais da universidade, o ensino, a pesquisa e a extensão, avalia o Pró-Reitor.

 

Com o retorno das aulas presenciais, os estudantes se reúnem para decidir sobre  a volta dos movimentos estudantis na Universidade Federal de Mato Grosso, Campus do Araguaia - Imagem: Cristiano Costa.

 

Acadêmico do curso de Letras, Mikael Matos, que participou da reunião de reestruturação do diretório estudantil na UFMT Araguaia, ressalta a importância do DCE nas universidades. 

Segundo ele, o DCE é responsável por assegurar os direitos dos estudantes, para garantir que os discentes obtenham participação em todos os espaços e situações dentro da universidade, em centros acadêmicos, conselhos universitários, colegiados de cursos. 

O diretório, de acordo com o Matos, trabalha diretamente com a administração de campus, para garantir que todos os universitários se sintam confortáveis, acolhidos e representados durante a sua formação acadêmica.

A UFMT está sem aula presencial desde abril de 2020, perfazendo dois anos de  atividades acadêmicas remotas, como consequência da pandemia por Covid-19, o que desmobilizou o movimento estudantil. Parte dos representantes do DCE, neste período, concluíram seus cursos, e, na impossibilidade de realização de eleições internas, os diretórios e centros acadêmicos ficaram sem lideranças.

Matos esclarece que “foi acordado entre os alunos que estão participando do processo de reestruturação, que as eleições ocorram assim que aulas presenciais retornarem".

Os estudantes pretendem realizar Assembleia com objetivo de formar uma comissão eleitoral para "que inicie o período de eleição, com inscrição de chapas, campanha eleitoral e votação, para que todo o processo ocorra de forma justa e dentro dos conformes”, completa.

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