Genealogias e Gêneros é o tema do Ciclo de Estudos e Debates realizado pelo Laboratório Libertas; inscrições até esta quinta
Evento
Redação
Sara Ribeiro
O Ciclo Semestral de Estudos e Debates, edição 2021, com o tema Genealogias e Gêneros, realizado virtualmente pelo Laboratório de Estudos, Pesquisa e Extensão em Práticas de Liberdade (Libertas), tem início nesta sexta-feira (5), com término no próximo mês.
O evento terá como parceiros a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência, Tecnologia Inovações e Comunicações (MCTIC), Gênero, Identidade e Sexualidade (GIS), Estudos de Linguagem e Mídia (Limiar) e o Museu de História Natural do Araguaia (MuHNA).
O Núcleo Libertas foi criado em dezembro de 2020 e congrega pesquisadores ligados a nove grupos de pesquisa sediados em cinco instituições de ensino localizadas em Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraíba.
Segundo os organizadores a proposta é ampliar o debate teórico-metodológicas, buscando promover o conhecimento acadêmico das ciências humanas.
O Ciclo Semestral de Estudos e Debates, na sua edição 2021, é oferecido em parceria com grupos de pesquisas da UFMT - Imagem: divulgação. |
Durante o evento serão realizados encontros semanais com participação de professores e especialistas, e conforme a programação em duas etapas.
As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no site do evento até esta sexta, data que se inicia o curso. A participação é gratuita, acessível ao público em geral, inclusive à comunidade externa à UFMT, e com direito à certificação de 20 horas aos participantes.
Em discussão
Genealogias
• Foucault, a genealogia e o poder;
• Genealogias do dispositivo da sexualidade;
• Genealogias das subjetivações contemporâneas: morte assistida, sexualidades polimorfas e amores não poligâmicos;
• Reverberações de Foucault e Butler.
Gêneros
• O gênero como método: A historicidade, a ciência, as tecnologias e os atos performáticos;
• Primeiras interpelações: Reivindicando a alteridade. Teoria queer, alguns anos depois: identidade, sexualidade e política. Enegrecer o feminismo e a situação da mulher negra na América Latina; Amefricanidade como categoria político-cultural;
• Novas interpelações: O movimento da contrassexualidade. Teoria queer, alguns anos depois: identidade, sexualidade e política. Multidões queer e a política dos “anormais”;
• Interpelações latino-americanas: A colonialidade do Gênero. Caminhando em direção a um feminismo decolonial. Construindo metodologias feministas.