ICHS/CUA terá troca de direção na próxima quarta, após eleições de Adam Brito como diretor do instituto para os próximos 4 anos

Eleições


Agência Focaia

Reportagem

Júlia Viana

Luara Romão

 

Na próxima quarta-feira (16), o instituto de Ciências Humanas e Sociais da UFMT realiza troca de direção, para mandato de quatro anos (2020/2024). O professor do curso de Direito, Adam Luiz Claudino de Brito, tomará posse do cargo, substituindo a Lennie Aryete Dias Bertoque, do curso de Letras. A consulta eleitoral foi realizada no  dia 26 do mês passado, com participação de docentes, discentes e servidores técnicos do ICHS do Campus Universitário do Araguaia (CUA).

 

 
Adam Luiz é o novo diretor do ICHS/CUA para mandato de quatro anos, eleito pela 
comunidade acadêmica dos cursos de Geografia, Letras, Direito e Jornalismo.  Imagem: 
arquivo Focaia.

 

As eleições com candidato único ocorreram entre os dias 13 e 26 de agosto, com resultado foi divulgado no dia 27. A votação contou com 133 votos dos estudantes, 43 dos professores e 6 dos servidores técnicos todos para o candidato, e 3 nulos e 6 votos em branco. Os habilitados para serem eleitores foram 674 discentes, 59 docentes e 8 servidores técnicos.

 

A professora do curso de Letras do CUA, Lennie Bertoque, esteve no cargo de direção do instituto nos último quatro anos. 

O novo diretor, que deixa o cargo de Gerente de Ensino de Graduação e Extensão do Campus Araguaia, Adam Luiz, afirma que o seu plano de gestão, inicialmente apresentado na época da candidatura, será aperfeiçoado, após contribuições da comunidade acadêmica do ICHS, em reuniões realizadas durante o processo das eleições. 

O diretor eleito, iniciará o mandato com afirmações de defesa da democracia e participação da comunidade acadêmica. “Continuo afirmando que o plano de gestão inicialmente apresentado representa um conjunto de metas/diretrizes que podem nortear o nosso trabalho de gestor, sempre pautado pelo respeito à democracia participativa, colaboração entre os cursos e zelo ao patrimônio público”

Acrescenta ainda que, por se tratar de trabalho de gestão e representação de servidores técnicos, docentes e acadêmicos, as propostas podem ser melhoradas após colaboração dos cursos e de acordo com as circunstâncias vividas. O Instituto de Ciências Humanas e Sociais do CUA é composto pelas graduações em Letras, Geografia, Jornalismo e Direito.

O novo diretor afirma compreender que existem várias demandas que merecem tratamento, a serem implementadas durante o mandato, e que possui o interesse de criar estratégias e propor ações relacionadas ao aprimoramento das atividades relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão.

Ele cita como exemplo as “melhorias das condições de trabalho dos servidores; garantia de acesso e permanência dos acadêmicos na universidade e representação, sempre propositiva e proativa do ICHS, perante os conselhos superiores e comunidade externa.

Troca de comando

A prof. Lennie Bertoque, que deixa o cargo, realizou evento para apresentações de suas atividades durante os quatro anos que esteve à frente do instituto. Após encontro com a comunidade acadêmica do ICHS, ela compartilhou a live na mídia social do ICHS/ARAGUAIA apresentando as conquistas do seu mandato. 

Segundo a diretora, com o fortalecimento do debate sobre a democracia representativa e participativa no CUA, partindo de ações do ICHS, com participação e divulgação das informações, reuniões ampliadas. Entre as ações, buscou maior integração entre os cursos do ICHS por meio de eventos e projetos, além de outras contribuições.

A professora Lennie Bertoque agradeceu o apoio de todos e de cada curso nesse período em que esteve como diretora do Instituto.

"Agradeço o apoio de todos vocês, acredito que a gestão só conseguiu chegar aonde a gente chegou por causa do apoio, em vários momentos que tivemos alguma situação. Essa questão de receber mensagem de apoio, de reconhecimento sempre ajudou nesse processo de continuar caminhando."

A Agência Focaia entrou em contato com Lennie Bertoque para informação sobre sua gestão, dos últimos quatros anos, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno.