Professoras de Letras promovem na UFMT Araguaia ‘Oficina de Leitura e Produção de Textos’ para estudantes de graduação
Evento Acadêmico
Agência Focaia
Redação
Thaynara Fernandes
Bloco do curso de Letras, onde será realizada a oficina de Leitura e Produção de Textos - imagem: Luara Romão |
Oficina de Leitura e Produção de Textos: um
espaço para a escrita e a interlocução é o tema de atividades desenvolvidas
pelo curso de letras da UFMT Araguaia, realizadas nesta quinta-feira
(29), às 16h, na Unidade de Barra do Garças. O objetivo é permitir
aos estudantes de graduação mais conhecimento sobre o processo de produção de
textualidade acadêmica.
Para a professora organizadora da atividade, Geralda
Souza o principal objetivo da oficina é “oferecer aos alunos de graduação
ferramentas para a consolidação das práticas de leitura e escrita na faculdade
para que sejam desenvolvidas as competências para leitura e interpretação de
textos a partir dos conceitos de coerência e coesão textuais”.
A oficina irá utilizar textos ligados às
temáticas relativas aos cursos dos participantes,
e problemáticas envolvendo questões sociais e assuntos da atualidade.
Como proposta, promover o letramento,
incentivar atividades de leitura e escrita na faculdade, diminuindo o abismo entre
o texto acadêmico e aquele que os próprios estudantes produzem. Os graduandos,
de forma geral, não se sentem muito motivados diante da leitura e da escrita de
textos acadêmicos, como constata a professora.
Geralda Souza destaca que “além do
letramento, esta oficina visa à valorização da cultura local e do espaço onde o
aluno está inserido, pois como afirma [o educador Paulo] Freire, mais que
ensinar a ler, é preciso se preocupar também com o contexto no qual os alunos
estão inseridos, pois a formação também deve valorizar a identidade do sujeito,
mostrando a ele que, independente da área de graduação escolhida, ele é um
indivíduo cultural e social, construtor de sua história e de sua cultura”, enfatiza.
“Ler
é muito mais que decifrar códigos, é o conjunto de comportamentos regidos por
processos cognitivos que estão armazenados na memória das pessoas e que
sobressaem durante a prática da leitura, construindo uma sequência de sentidos,
num trabalho interativo entre quem escreveu e quem lê o que foi escrito”,
afirma. A professora acrescenta que para o aluno despertar interesse pela
leitura é necessário começar “pelo assunto sobre o qual se tem interesse, de
nada adianta iniciar com leituras de alta complexidade se a pessoa não se
interessa por essa leitura”, finaliza.
Acadêmico do Curso de Letras, Ykaro Hariel Alves de
Oliveira Liba acredita que projeto como este, tende a ajudar os alunos. “A oficina é um caminho de treino para que a
fala seja igualmente compreendida pelo máximo de pessoas”, diz. “Compreender o funcionamento de um texto em um
leitor ou um conjunto de leitores, e como que a escrita, se devidamente
organizada, pode intervir efetivamente na ação daqueles leitores e na
comunidade”, completa.
O
projeto tem a duração de 80h com o término previsto para abril de 2020. Será
ministrada sempre às 16h, de 15 em 15 dias, no bloco do curso de Letras. As
outras professoras que ministrarão módulos são: Mônica Santos, Marly Magalhães,
Maria Claudino, Lennie Bertoque e Eloísa Lima.