Protestos
Agência Focaia
Agência Focaia
Redação
Júlia Tinan
Mobilização contra a reforma
da Previdência ocupa ruas principais de Barra
do Garças (MT) - Foto: João Batista
do Garças (MT) - Foto: João Batista
A contestação à reforma da previdência
social, que está em debate para votação na Câmara dos Deputados, levou na sexta
(22) milhares de pessoas às ruas do país. Na região do Araguaia os protestos
foram organizados pelo Sindicato do Comércio, da Saúde, dos Trabalhadores da
Educação e do Ensino Público, com participação de estudantes da Universidade
Federal de Mato Grosso, Campus Araguaia.
Os universitários decidiram
participar do movimento de apoio público ao ato contra a proposta da
previdência, no dia anterior ao protesto, em assembleia realizada pelo Diretório Central
dos Estudantes (DCE).
O
projeto de reforma da Previdência Social foi apresentado pelo governo ao
Congresso Nacional, no dia 20 do mês passado. Entre vários pontos questionados
pela opinião pública está o aumento da idade mínima para aposentadoria, de 62
anos para as mulheres e 65 para os homens.
Ganha
destaque nos protestos também o tempo de contribuição para os trabalhadores e
instituição da chamada previdência de capitalização, levando para o setor
financeiro, investimentos do trabalhador como contribuição durante período de
atividade, cujos valores no futuro seriam revertidos para aposentadoria, com
ganhos de capital, retirando a obrigação do Estado pelo pagamento da chamada
previdência social compartilhada.
Na assembleia estudantil, o representante do
DCE, Pedro Alves, disse ser “muito importante que a gente se posicione diante
dessa proposta, que vai nos atingir também”, demonstrando a posição contrária
dos estudantes à proposta do governo, quanto a reforma da previdência. Ao
final, na votação a maioria dos universitários presentes decidiram pelo ato de
protesto.
Protesto
A caminhada pelas ruas da cidade de Barra do Garças começou às 8 horas, com saída da sede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (SINTEP), com sede no centro da cidade mato-grossense. A mobilização na cidade atingiu os objetivos dos organizadores, de chamar a atenção da comunidade regional para a reforma previdenciária que, que segundo os organizadores, não atende a todos com justiça.
Conforme o presidente do Partido Comunista do Brasil (PCB), João Batista Gonçalves, “Na minha opinião [a manifestação dos trabalhadores] teve um grande êxito. A população está descrente, mas ao mesmo tempo está sentindo na pele o que é a perda de direitos, e querendo combater isso”.
O sindicalista afirmou ainda que novos protestos devem ser realizados na região do Araguaia, destacando a importância da presença dos jovens, numa referência à participação de estudantes da universidade. “Os jovens que são o futuro do país, eles precisam lutar com a gente daqui pra frente”, discursa.
Protesto
A caminhada pelas ruas da cidade de Barra do Garças começou às 8 horas, com saída da sede do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (SINTEP), com sede no centro da cidade mato-grossense. A mobilização na cidade atingiu os objetivos dos organizadores, de chamar a atenção da comunidade regional para a reforma previdenciária que, que segundo os organizadores, não atende a todos com justiça.
Conforme o presidente do Partido Comunista do Brasil (PCB), João Batista Gonçalves, “Na minha opinião [a manifestação dos trabalhadores] teve um grande êxito. A população está descrente, mas ao mesmo tempo está sentindo na pele o que é a perda de direitos, e querendo combater isso”.
O sindicalista afirmou ainda que novos protestos devem ser realizados na região do Araguaia, destacando a importância da presença dos jovens, numa referência à participação de estudantes da universidade. “Os jovens que são o futuro do país, eles precisam lutar com a gente daqui pra frente”, discursa.