Coletivo cores retoma as atividade de conscientização sobre preconceito à comunidade LGBTQ+

Identidade 

Agência Focaia
Redação
Marcos Filho


Estudantes do Coletivo Cores e apoiadores; grupo de estudantes retoma discussões sobre 
preconceito de gênero e sexualidade, depois de um intervalo de tempo sem atividade -  
Imagem: Ester Morais


Considerando um lugar de diversidade cultural, grupo de estudantes da Universidade de Mato Grosso, Campus Araguaia (UFMT/CUA) decidiu organizar um debate em defesa de sua política para representação no espaço interno universitário. Depois de sua criação, há cerca de sete anos, o coletivo cores retorna às suas atividades, com o objetivo de discutir sobre preconceitos contra a comunidade LGBTQ+ “, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, queer”.

Na pauta das rodas de conversa para a busca de soluções as agressões físicas, verbais, psicológicas, dentre outras que ocorre dentro e fora do meio acadêmico. Preconceitos que atingem as diferentes identidades de gêneros e orientação sexual do meio social.

A primeira reunião desta nova fase das discussões, aconteceu no dia 26 de fevereiro, no espaço de Vivência da UFMT, unidade universitária de Barra do Garças (MT), quando foi realizada roda de conversa, com participação de cerca de 30 estudantes, contando com a participação de outras pessoas que apoiam a proposta.

As atividades do coletivo cores são publicadas na rede social, como Instagram e no WhatsApp. O objetivo dos coordenadores de levar informações ao público é sensibilizar estudantes universitários e a comunidade não acadêmica da região para fazerem parte dos eventos do grupo, que tem como proposta a interação.

Segundo uma organizadoras da roda de conversa, Milena Caitano, “o objetivo principal dessa nova gestão é da continuidade às atividades, depois de um intervalo de tempo paralisadas, para a reformulação de novas ideias e conteúdo, a fim de retomá-las com novos debates.”

Como estratégia para dar mais visibilidade ao Coletivo Cores, o grupo de estudantes pensa em promover produtos não só dentro do meio acadêmico, e sim, para os demais públicos que se encontram na região de Barra do Garças, como revela Milena. Assim, “também divulgar as novas propostas desta gestão”, completa.

Ela afirma ainda que o cores está em fase de amadurecimento da ideia de levar assuntos do meio LGBTQ+ para as escolas da região para discutir e esclarecer sobre os direitos dessas pessoas na formação da identidade, embora reconheça fazer parte de uma sociedade, como avaliam, arcaica e machista. Milena acrescenta que muitos de seus direitos são esquecidos por ser uma minoria à margem do sistema governamental e político.

“A nova cara do cores conta com representantes de todas as siglas que compõem o termo LGBTQ+, a fim de ser inclusivo em todas as vivências e discursos abordados em cada roda de conversa, e demais eventos que estão por vim”, conclui a estudante.