Agência Focaia
Redação
Vasco Aguiar
Fotos do evento: William Gomes
Participantes do IV Fórum de Assistência Estudantil da
UFMT comemoram a conclusão do evento.
Os estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso
promoveram, entre os dias 17 e 19 deste mês no Campus da cidade de Sinop, norte
de Mato Grosso, o IV Fórum de Assistência Estudantil. Na pauta, a discussão
sobre a política universitária de atendimento à comunidade acadêmica, com
destaque para os temas orçamento universitário; alimentação; moradia
estudantil; ações afirmativas; inclusão; cultura e lazer.
Participaram do fórum estudantes de todos os Campi da
UFMT, de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop e Araguaia. Presentes ao
evento, o vice-reitor Evandro Aparecido Soares, representado a reitora
Myrian Serra, e a Pró-reitora de Assistência Estudantil, professora Erivã
Garcia Velasco.
A Pró-reitora de Assistência Estudantil, Erivã Velasco,
debate com estudantes novos caminhos para a assistência ao aluno na
universidade.
Alimentação Estudantil foi o tema de um dos painéis
participativos do Fórum de Assistência Estudantil. Os principais pontos
discutidos (em um total de 20 neste tema) consistiram em acompanhamento e
controle do funcionamento e gestão dos Restaurantes Universitários (RU’s) e
cantinas nos Campus, melhor qualidade, segurança alimentar, nutricional e
diversificação nas refeições fornecidas.
A Pró-reitora de Assistência Estudantil, professora
Erivã Garcia Velasco, avaliou como produtivo o painel. “Houve avanços nas
discussões, consolidando e efetivando a importância da construção coletiva para
um aspecto estratégico para a permanência acadêmica e que envolve diversas
especificidades. Portanto, a discussão foi significativa para o processo de
discussão da política”, pontuou.
No evento, também foram discutidos temas relacionados à
cultura, extensão e vivência. “O painel conferiu visibilidade às ações
desenvolvidas pela Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev), e,
por meio da interlocução com os estudantes, pudemos mapear as demandas nessas
áreas”, afirmou a pró-reitora em exercício, professora Sandra Jung de Mattos.
Pedro Alves Rezende (foto), 1° Coordenador de
Ensino, Pesquisa e Extensão do Diretório Central dos Estudantes (DCE Araguaia)
e estudante de Jornalismo, disse que o debate de temas importantes durante o
fórum “proporcionou crescimento político para os estudantes. Sabemos que é
difícil atrair a atenção para assuntos de difícil resolução, mas no final
quando algo de bom é conquistado, vemos que valeu a pena”.
Ele afirma que é papel das entidades estudantis, como
os Centros Acadêmicos e DCEs “construir oportunidades para o estudante
reivindicar seus direitos, é um trabalho de formiga, mas os resultados chegam”.
Para o representante do Campus de Várzea Grande e
estudante de Engenharia da Computação, Rauge Lima, o momento sintetizou uma
etapa de amadurecimento. “O engajamento em conjunto foi consolidado nesta
oportunidade. Percebemos que os estudantes foram contemplados e ouvidos
efetivamente pela Administração Superior, e entendemos que o processo envolve
diversas questões que exigem atenção. Os encaminhamentos foram muito
positivos”, finalizou.
Moradias para o Araguaia
Foto: Arquivo DCE/CUA
Estudantes da UFMT/CUA foram representar o campus no IV
Fórum de Assistência Estudantil.
Do Campus Araguaia, seguiram vinte estudantes para
participar do fórum, entre eles, representantes do DCE. O coordenador Pedro Rezende,
aponta que este fórum não foi deliberativo. “As reivindicações feitas não saem
dele encaminhadas para serem aplicadas. Mas elas são consultivas e vão passar
pelos conselhos da universidade”, como o Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão (Consepe) e o Conselho Universitário
(Consuni).
Rezende afirma que foram debatidos e propostos diversos
temas importantes para os estudantes, como a alimentação, moradia, permanência
entre outros. “Mas colocá-los em prática demanda tempo, alguns são a curto
prazo, mas a maioria não são. Portanto, para que vejamos nossos desejos
atendidos será preciso continuarmos mobilizados”.
Ele diz que uma das propostas feitas no fórum foi a
implantação da Casa do Estudante Universitário (CEU) nas unidades da UFMT onde não
existe, e a ampliação nos campi de Cuiabá e Rondonópolis.
De acordo com o coordenador, o vice-reitor Evandro
Soares se comprometeu, no máximo em dois meses, apresentar um projeto desta
moradia para o Campus Araguaia. Mas Rezende afirma ser necessária mais
mobilização estudantil, para que seja implementada esta casa no Araguaia, "um
projeto desses não sai do papel do nada, sem cobranças e insistência dos
estudantes”, concluiu.
Com informações da Ascom UFMT