Com encerramento hoje, estudantes se reuniram em Pré-Fórum para discutir política de assistência estudantil da UFMT/CUA
Fórum Estudantil
Agência Focaia
Redação
Vasco Aguiar
Foto: Vasco Aguiar
Ocorreu terça-feira (28)
na unidade II da Universidade Federal de Mato Grosso, a abertura do Pré-fórum
de Assistência Estudantil da UFMT, Campus Araguaia, que se encerra hoje (30). O
objetivo do evento é formular questões e encaminhamentos para levar à quarta
edição do Fórum de Assistência Estudantil que será realizado nos dias 17 e 19
de setembro, no campus de Sinop da UFMT.
Na abertura do evento foi
exibido o documentário “Resistência”, de Jessé Santos, que retrata o início e
desfecho da mobilização e ocupação estudantil no prédio da pró-reitoria na
UFMT/CUA, que teve como motivação o aumento dos preços, pela reitoria, do valor
cobrado pelas refeições nos restaurantes universitários de todos os campi, que
passariam de R$1 para R$5.
O diretor da película
ressalta a importância da mobilização da base, “daqueles que sofrem com os
cortes de verbas na educação. Percebo também que o engajamento é essencial,
essa é a palavra chave para mudar as coisas”. Até o momento existe uma
indefinição sobre o valor que passará a ser cobrado a partir de 2019.
Na cerimônia de abertura,
a responsável pela Supervisão de Assistência Estudantil (SAE) na UFMT/CUA,
Mirtes Santos de Oliveira, afirma que a liberação dos auxílios estudantis é
avaliada conforme os pedidos dos estudantes, com base na documentação
apresentada. Logo após destacou que, “se por ventura alguém se sentir
prejudicado, sabendo de um estudante que aparente não precisar do auxílio, mas
recebeu, recomenda-se que seja feita a denúncia e abertura de um processo, a
partir disto a investigação será instaurada pela SAE”, afirma.
Grupos de trabalho
Durante a mesa de debate
noturno foi apresentada, pelo DCE, uma comissão criada para pensar propostas de
melhorias na assistência estudantil da UFMT. Dela surgiram grupos de trabalho
dispostos a pensar a base essencial de políticas de assistência, dentro da
universidade.
“Uma delas é a
orçamentária, que diz respeito à análise de tudo relativo ao orçamento da
universidade, a distribuição de verba e como funciona o processo do uso desse
dinheiro”, revela a coordenadora estudantil do DCE, Ester Moraes.
Representante discente do
curso de Engenharia Civil, Beatriz Mendes disse que nesse momento é importante
pensar em mecanismos de defesa dos auxílios estudantis.
“E em relação ao RU,
queremos a manutenção do valor de R$1 universal. E caso haja o aumento, que
também seja cobrado um valor universal, e não estratificado, como propõe a
reitoria, com alunos pagando valores diferentes, de acordo com critérios da
universidade”.
Mendes acrescenta ainda
que não pode haver aumento no valor do preço das refeições do Restaurante
Universitário sem um estudo minucioso, “é preciso ter uma base para saber o
quanto aumentar, calcular inflação. Isso não foi feito, deve ser um aumento
mínimo justo”, conclui.
Programação
O Pré-fórum contou com
uma programação diversificada englobando debates de diversos temas referentes a
assistência estudantil. Hoje (30), às
14h, no bloco de Biomedicina, no
encerramento, ocorre a leitura e carta e deliberações feitas nos dias que
ocorreram o evento. A apresentação será no Cinema II da UFMT em Barra do
Garças.