Obras do primeiro Centro de Convenções de Barra do Garças, no Campus da UFMT Araguaia, seguem paralisadas

Espaço Acadêmico

Agência Focaia
Redação
Giulia Sacchetti
Vasco Aguiar
    
   Foto: Vasco Aguiar
Centro de Convenções, que estará dentro do Campus da UFMT em Barra do Garças, depende de detalhes para ser inaugurado.

As obras do primeiro Centro de Convenções de Barra do Garças, com início em setembro de 2015, para implantação dentro do Campus Universitário do Araguaia, da Universidade Federal de Mato Grosso, continuam ainda em fase de conclusão, porém paradas. A edificação do empreendimento é uma parceria entre a prefeitura do município, o governo estadual e a instituição de ensino. 

O projeto prevê uma estrutura com salas multiuso para reuniões, auditório com poltronas, palco elevado para apresentações, camarins, sala de som e equipamentos, sanitários masculino e feminino e estacionamento pavimentado. O local abrigará cerca de 2000 pessoas e servirá, tanto para eventos acadêmicos, quanto privados.  

Segundo o pró-reitor do campus, Paulo Jorge da Silva, com vistas à conclusão do Centro de Convenções adiantou que “a parte da universidade nesta obra será equipar e administrar. Fizemos até mesmo um projeto de quanto iremos gastar com isso”, destaca.

Sobre o investimento financeiro, de acordo com o pró-reitor, a Universidade não tem como custear as obras, então viriam de uma emenda no valor aproximado de 3 milhões, do Senador Wellington Fagundes (PR), destinado aos campi do interior, mas, segundo Silva, até o momento, nada foi recebido. Neste caso, a instituição aguarda a conclusão da obra, pontua. 

Previsão de entrega

A construção está a cargo da empresa Geosolo Engenharia, Planejamento e Consultoria Ltda., com sede na cidade de Cuiabá. O engenheiro técnico Rodrigo Ferreira Azevedo, servidor da UFMT, responsável pelas obras no período de paralisação das atividades, afirma que nenhum funcionário está trabalhando pelo fato de o projeto ser antigo, diante disso,  “a empresa alega que não está recebendo as medições necessárias e o governo não pagou o aditivo que foi solicitado”, expõe. 

Depois de dois anos e cinco meses da execução das obras, Azevedo afirma que, para a conclusão do Centro de Convenções restam ainda a parte elétrica, piso, vidros, terminar a pintura e o projeto de combate a incêndios. 

Como sinaliza o engenheiro, diante do impasse entre a empresa e o governo, não há previsão de retorno às atividades de construção do empreendimento.