Cantina da UFMT/CUA em Pontal do Araguaia continua fechada e estudantes compram seus lanches fora do Campus
Universidade
Agência Focaia
Redação
Adailson Pereira
Foto: Vasco Aguiar
Prédio
da cantina da UFMT/CUA em Pontal do Araguaia aguardando por
reforma sem data prevista para acontecer
A
Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Araguaia (UFMT/CUA) possui duas
cantinas para atender o público universitário, referentes às unidades de
Pontal do Araguaia (I) e Barra do Garças (II). Em agosto, a licitação da
lanchonete da unidade I venceu, e desde então, continua fechada, sem
oferecer o espaço de alimentação à comunidade acadêmica da instituição. A
falta de manutenção da estrutura no local também prejudica
os estudantes dos quatros cursos existentes, Biologia, Educação Física,
Matemática e Química.
Com
isso, a Agência Focaia entrou em contato com a fiscal de
contas da UFMT/CUA, Paula Carvalho Rodrigues e o pró-reitor Paulo Jorge da
Silva, para esclarecimentos sobre a reclamação dos estudantes da
universidade mato-grossense.
Segundo
Rodrigues, a licitação é feita por um ano podendo ser prorrogado por mais
quatro e a empresa vencedora não quis renovar o contrato. A fiscal de
contas relata que para abrir uma nova licitação é preciso fazer a reforma no
prédio da cantina, “para funcionar sem reforma é arriscado, o local está
danificado, precisa arrumar os problemas como a instalação elétrica e a água”,
analisa.
O
estudante do quarto ano de Educação Física, Celso Ferreira de Paulo Júnior
revela que pela falta da cantina na unidade, vários acadêmicos vão até a cidade
comprar lanche na hora do intervalo de suas aulas. “A lanchonete está fechada e
os estudantes não podem mais vender lanche na UFMT, isso é complicado”, analisa
Júnior.
Sobre a
venda terceirizada no campus, a fiscal de contas relata que enquanto fiscal,
eles não proíbem a venda de produtos, “a gente nem autoriza e nem desautoriza”. A conversa
sobre a comercialização tem que partir do pró-reitor da instituição, revela.
Por sua vez, Paulo Jorge afirma que não há autorização de vendas
informais, “não tem como os estudantes assinarem contrato para vender seus
produtos”.
Outro
problema apresentado pelo pró-reitor é o cuidado com os alimentos oferecidos
nas vendas informais. “Se alguém passar mal com o alimento ingerido não
tem a quem recorrer”, analisa.
A fiscal Paula Carvalho informa que o processo de reforma do prédio foi aberto. De acordo com ela, sobre a reforma da estrutura do estabelecimento foi feito um pré-projeto pelo engenheiro do campus e encaminhado a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SINFRA), para análise.
Para
Paulo Jorge, o prédio da cantina não tem condições de funcionamento enquanto
não passar por esta reforma. O Pró-reitor adianta, porém, que
em 2017 o recurso não foi liberado. “Colocamos a reforma como prioridade para
2018, sem data prevista”, diz.
Sobre a data para o reparo no prédio, a fiscal da UFMT revela que
precisa de recurso e que não tem data para sair. “Assim que estiver o recurso
financeiro entra na demanda para a reforma”, finaliza.