Xerocopiadora da UFMT/CUA busca solucionar transtornos apontados por usuários do serviço

Serviço
Agência Focaia
Redação
Giulia Sacchetti
Adailson Pereira

     Foto: Vasco Aguiar


A Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Araguaia (UFMT/CUA), possui uma xerocopiadora, disponível no bloco do auditório 224, para atender a comunidade, acadêmicos e professores. Entretanto, muitas vezes ocorrem impasses que dificultam os serviços de impressão ou tiragem de cópias para os clientes, gerando insatisfação por parte de quem utiliza o serviço oferecido.

Com isso, a Agência Focaia entrou em contato com o fiscal de contas da UFMT Araguaia, Rogério Noleto, que falou sobre o processo de licitação, valor de aluguel, energia e demais assuntos.

Segundo Noleto, a Xerox começou a funcionar no bloco do auditório desde o início do contrato. O espaço na biblioteca, que algum tempo foi utilizado, não estava previsto no contrato. A empresa, conforme o fiscal, paga o valor de 801,71 pelo aluguel, mensalmente, exceto em períodos de greves e ou férias, no qual há redução no pagamento à instituição.

O processo de licitação que é  feito anualmente, ocorre no setor administrativo da UFMT em Cuiabá, onde são entregues envelopes com as propostas. Conforme Noleto, o Campus Araguaia não tem ingerência sobre a análise de empresas e a pessoa "responsável não costuma mandar para a universidade a relação das pessoas que compareceram a licitação".

A fiscalização é realizada através de visitas, nas quais os fiscais verificam os preços, se estão compatíveis com o mercado, o serviço oferecido, a questão dos funcionários, se estão uniformizados e atendendo adequadamente, observam a documentação da empresa e as certidões que são obrigadas a ter, afirma o fiscal do Campus Universitário do Araguaia.
Foto: Adailson Pereira
 Além do valor do aluguel, é cobrado o valor da energia elétrica, “o proprietário tem duas opções que é colocar o padrão de energia, onde paga o que consumiu, ou então fazer uma relação dos equipamentos que tem, o qual posteriormente é encaminhado para Cuiabá, a Pró-Reitoria de Planejamento, (Proplan) faz o cálculo e devolve para a UFMT Araguaia” declara Noleto.



Concessões

A concessionária que venceu na unidade Barra do Garças é a mesma de Pontal do Araguaia, PG Nery, cujo proprietário é Paulo Nery (foto acima). O contrato em vigor teve início em 11 de fevereiro de 2014,  com renovações anuais até este ano e ainda podendo ser realizado por mais um ano, caso haja interesse da universidade e do proprietário. O total de renovação é de quatro anos, conforme regime da Universidade.

Vencido o período, a UFMT promove nova licitação e a PG Nery mesmo fazendo uso do local, deverá participar da disputa licitatória. Uma nova licitação é obrigatória.

Reclamações

O proprietário, Paulo Nery, conta que à princípio, as reclamações que chegam até ele e os funcionários vêm sendo resolvidas. “Os problemas sobre horários de atendimento, internet nos computadores da copiadora e impressão colorida foram sanados” destaca.

Atualmente, segundo Nery, a copiadora conta com dois funcionários para atender a comunidade acadêmica do Campus, em torno de 3.000 alunos, nos três períodos: manhã, tarde e noite.  Segundo ele, os horários com mais fluxo de atividades se concentra entre 17h30 às 19h e das 20 às 21h30, quando há maior quantidade de estudantes à procura de cópias de textos das disciplinas dos cursos.

Um problema recorrente na copiadora PG Nery era a perda de arquivos existentes nos pendrives, quando colocados nos computadores da empresa. Segundo Paulo Nery “é um vírus recorrente, muitas vezes já foram instalados anti-vírus para evitar esse dano, porém, são muitos alunos utilizando os computadores a todo momento, é impossível controlar”, ressalta.

Nery ainda faz questão de afirmar que, quando a copiadora era localizada no bloco da biblioteca, o movimento maior era no período noturno, em razão das atividades acadêmicas dos cursos próximos à copiadora. Sobre a estrutura de uma copiadora, para melhor atendimento dos estudantes na biblioteca, conforme relata, “o ideal seria um espaço maior, que tivesse um sofá para espera e prateleira com livros, centralizado, para que todos tivessem fácil acesso” conclui.