Pesquisa
Agencia Focaia
Reportagem
Giulia Sacchetti
Suzana Ataíde
Professores do Laboratório FISIOTOX
(Fisiologia de Sistemas e Toxicologia Reprodutiva) da UFMT Araguaia destacam
projetos realizados em diferentes áreas da graduação e pós-graduação. Nesta atividade, são três
coordenadores: Prof. Dr. Kleber Eduardo de Campos, especializado em Fisiologia;
Prof. Dr. Gustavo T. Volpato, especializado em Morfologia e a Prof.ª Dra.
Madileine F. Américo, especializada em Biofísica. Os docentes realizam também parcerias
com outras instituições, como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade do Estado de São Paulo (UNESP).
O laboratório funciona na Universidade
desde 2010 e trabalha com projetos de pesquisa relacionados à área da saúde, na
qual engloba o uso de plantas medicinais (benefícios e malefícios), com investigação de doenças como diabetes e possíveis distúrbios como a obesidade, além das análises de fisiologia. Como salientam, tudo isso testado em ratos.
A maioria dos estudantes são do curso de
Biomedicina, mas também há alunos dos cursos de Farmácia, Biologia, Enfermagem
e até alguns colaboradores do curso de Educação Física que usaram o laboratório para testes em pesquisas. Há uma média de seis a dez alunos por ano que fazem trabalhos
de graduação em atividades laboratoriais para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Já na
Pós-Graduação a média é de três a cinco alunos por ano com experimentos.
Segundo Campos, o laboratório possui
programas de bolsas de Graduação e Pós-Graduação como o PIBIC (Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica), que dispõe de duas bolsas por
ano - e o VIC (Voluntariado de Iniciação Científica); Além de bolsa CAPES
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior) e a da FAPEMAT
(Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso). Conforme analisa o professor, ao todo, são em torno de vinte a trinta alunos bolsistas. Os alunos também são incentivados a
praticar a monitoria das disciplinas, no auxílio aos colegas em atividades de aprendizagem.
O laboratório funciona todos os dias e
também nos finais de semana. As pesquisas precisam ser monitoradas
constantemente pelos alunos. O bloco em que os laboratórios funcionam é mais voltado para as pesquisas e da pós-graduação. No entanto, também abriga alunos dos cursos de Química e
Física, cuja as áreas que estudam não ficam no mesmo prédio.
Campos também comentou sobre a interatividade entre os cursos na UFMT/CUA. Como exemplo, relata sua participação em uma defesa de monografia de uma aluna do curso de Letras. Embora sendo biomédico especialista em fisiologia, opinou sobre a visão biológica de um caso de neolinguística. Ele conta
que às vezes é necessário que haja essa interação entre os institutos da instituição.