Candidatos debatem propostas para eleições à diretoria do ICET/UFMT/CUA


Política


Agência Focaia
Reportagem
Vasco Aguiar
Adailson Pereira
                
O Instituto de Ciências Exatas e da Terra (ICET) da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia, está em processo de escolha do novo diretor. Na manhã desta sexta-feira (10), na unidade universitária de Barra do Garças, ocorreu o primeiro debate entre os candidatos que concorrem à eleição, marcada para a próxima quarta-feira (15).

À mesa estiveram os os professores Carlos Rodrigues da Silva, Glauco Vieira Oliveira e Loyse Tussolini que apresentaram aos docentes, técnicos e discentes suas principais propostas administrativas.


Carlos Rodrigues da Silva, Glauco Vieira Oliveira e Loyse Tussolini

Candidatos

Com perfis distintos, os concorrentes à diretoria do ICET prometem dar voz às demandas do instituto. O diretor tem como função buscar, por meio de ensino teórico-prático desenvolver o potencial científico do aluno preparando para enfrentar novos desafios da ciência, capacitando assim profissionais especializados e aptos a enfrentar toda gama de problemas da especialidade escolhida.

Na UFMT desde 1997, Carlos Rodrigues da Silva é atualmente coordenador do curso de Matemática. Durante seu discurso se disse feliz em poder concorrer à diretoria do instituto, “tenho experiência administrativa na universidade, já fui coordenador de curso mais de uma vez, agora quero colocar essa experiência a serviço do ICET”. Apesar de dizer que sua primeira experiência como coordenador tenha sido frustrada, pois não sabia lidar com a burocracia universitária, reconhece sua evolução na gestão administrativa e, acredita estar preparado para este novo desafio.

Glauco Vieira Oliveira, também coordenador, já está no seu terceiro mandato pelo curso de Agronomia. Chegou na universidade em 2008. Em campanha, diz se dispor a servir o ICET da melhor maneira. Assim como Silva, também assumiu ter tido diversas frustrações ao ocupar a administração do curso. “Pessoalmente sempre gostei de desafios, e encarei a coordenação como aprendizado em minhas duas gestões. Os problemas se tornaram estímulos, e enfrentei esses empecilhos como aprendizado, acredito ter me saído bem nessa tarefa”, discursa Oliveira.

Professora da universidade desde 2015, Loyse Tussolini é também coordenadora do curso de Engenharia de Alimentos. Assim como Rodrigues e Vieira, disse acreditar estar pronta para esse novo passo. Tussolini já lecionou na Universidade Federal de Rondônia e em universidades privadas, além do Instituto Federal de Mato Grosso. Numa referência ao cargo de coordenação que ocupa, descreve que, “me considero totalmente realizada nessa primeira experiência como coordenadora. Acredito que tenho feito diferença, sou apoiada pelos alunos e professores do curso, e sou bastante humilde”.

Em debate

Um dos problemas apresentados durante o debate foi a oferta de disciplinas comuns a cursos do ICET. Tussolini lembra que no semestre passado, a disciplina Cálculo 2 foi ofertada para todos os cursos no mesmo horário, impossibilitando a mobilidade do aluno, chocando os horários. “Se houver organização é possível resolver problemas deste tipo”. Ela acrescenta que “como é o diretor que faz a distribuição destas disciplinas comuns, ele mesmo pode fazer o horário e encaminhá-lo aos coordenadores de curso, para que eles distribuam as disciplinas especificas. Isso fará com que não haja choque de horários, e caso o aluno não consiga fazer a disciplina em um horário, poderá fazer em outro”.

A proposta de Oliveira para este tema é que as reuniões colegiadas sejam divididas em dois momentos. Primeiro uma definição das disciplinas de conteúdo comum, horários, juntamente com os coordenadores. Após essa decisão, os coordenadores ficariam livres para fazer a distribuição das disciplinas especificas. Já Carlos acha necessário sentar com coordenadores e congregação e discutir o problema. “É importante programar medidas de captação de demanda com bastante antecedência, fazer a distribuição com antecedência. Se faltarem professores, faz-se uma realocação, ou contrata-se substitutos. Enfim, é necessário fazer uma gestão organizada e participativa para poder sanar estes problemas”, ressalta.

Experiência

O tempo de docência e a experiência administrativa dos concorrentes foram alvos de discussão durante o debate. Carlos Rodrigues da Silva se posicionou sobre o assunto declarando não se importar com muita ou pouca experiência. “Não tenho receio dos novatos que pegam a administração, se eles estiverem capacitados não há problemas, eu incentivo”. O professor enfatiza não ser partidário de que haja dentro da universidade disputas políticas. Segundo ele é necessária a participação de todo mundo para que possam crescer juntos, tornando-se uma experiência válida. Já o candidato Glauco opina sobre isto dizendo que “é temerário uma pessoa nova na docência exercer o cargo de diretor, há que ter um cuidado melhor em relação a isso”. No entanto pondera que ”não existe uma correlação entre tempo de casa e vontade de fazer a diferença”.

Sobre este ponto, Tussolini, a menos experiente entre os três, acredita que enfrentar problemas é algo natural a todos, e deverá encontrá-los também na direção do instituto. “Mas vou atrás de pessoas experientes e me esforçarei para fazer a diferença, assim como fiz na coordenação do curso de Engenharia de Alimentos, não tenho medo de desafios”, rebate.  


Locais de votação

Dia 15 de fevereiro

Unidade I (Pontal do Araguaia)
Local:  Auditório
Horário: das 17h às 21:30h

Unidade II (Barra do Garças)
Local: Salas 223/224
Horário: 09h às 13h (parada para um intervalo)
Retorna e prossegue até 21:30h