AL aprova RGA de 7,36% e greve deve continuar em MT



Redação -  Agência Focaia


Imagem - Gazeta Digital
Funcionários em greve pelo reajuste salarial, de 11,28%, lotam a Assembleia durante votação e vaiam deputados governistas.

A Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta-feira (29) por 13 a 9, o projeto de lei do governo do Estado, que define a forma de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos, em greve desde o dia 31 de maio.

Foi aprovado o substitutivo integral apresentado pelo governador Pedro Taques (PSDB), que fixa o índice de 7,36% dos 11,28% da RGA a serem pagos em 3 parcelas, sendo 2% em setembro deste ano e 2,68% nos meses de janeiro e abril de 2017. 

Antes de ser votado em plenário, o substitutivo do governo foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) por 3 a 2, e posteriormente, na Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária, por 3 votos a 2.

O substitutivo integral do deputado Zeca Viana (PDT), que previa o pagamento integral da reposição de 11,28% - parcelado em 9 vezes foi reprovado na CCJ por 3 votos a 2. Somente Viana e Sebastião Rezende foram favoráveis a mensagem.

O presidente Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Sisma), Oscarlino Alves, disse que as categorias consultarão suas bases, e assembleias individuais serão realizadas nos próximos dias.

O sindicalista antecipa que a greve continua. "Eu marquei para às 14h a assembleia de sexta-feira(1), iremos protocolar ações no Supremo Tribunal Federal (STF), buscar todas as formas para que o governo pague o que é de direito".

O presidente da Assembleia, Guilherme Maluf (PSDB), avalia que a Assembleia fez seu papel e que os servidores deveriam receber os 11,28%, porém, a crise não permite.  " A AL votou a mensagem e agora o Executivo deve se relacionar com os servidores através da Justiça". 

O tucano, ao final, reclamou que os servidores foram exagerados com as vaias contra os parlamentares mato-grossenses.