Folha de S. Paulo
Acusações contra fundador do WikiLeaks prescreverão e serão extintas; restará só uma investigação, sobre suspeita de estupro
A procuradoria da Suécia anunciou nesta quinta (13) que três investigações contra o fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, por abuso sexual vão prescrever e serão extintas.
A legislação local diz que o suspeito de abuso sexual deve ser ouvido e processado dentro de um prazo de cinco anos, caso contrário os crimes pelo qual é acusado prescrevem. Dois casos expiraram nesta quinta (13), e outro na próxima terça (18).
Resta ainda, no entanto, uma investigação sobre suspeita de estupro, cujo prazo de investigação na Suécia expira somente em 2020.
Ou seja, o encerramento dos três casos não significa que o fundador do WikiLeaks deixará tão cedo a embaixada do Equador em Londres, onde está asilado desde 2012.