Jornalista do “El País” e líder do GJOL da Bahia abrem 4º Simpósio de Ciberjornalismo


Por Fernanda França Fortuna 

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010_4447pO jornalista espanhol Gumersindo De La Fuente, do “El País”, e o líder do GJOL (Grupo de Pesquisa em Jornalismo On-Line), da UFBA (Universidade Federal da Bahia), professor Marcos Palácios, abriram na noite desta quarta-feira (28) o 4º Simpósio de Ciberjornalismo da UFMS. O evento aconteceu no auditório do LAC.
Gumersindo falou sobre os novos caminhos do jornalismo e destacou o papel da audiência como centro de tudo que é feito pelos profissionais de jornalismo.
Palácios falou sobre convergência, novas tecnologias e experimentação em jornalismo. Ao falar sobre integração midiática, ele disse que esse conceito não equivale à desespecialização, ou seja, o jornalista “canivete suiço”, que faz de tudo.
Para o professor da UFBA, é a integração de especialistas que leva à excelência. Ele também levantou uma questão polêmica ao afirmar que os tablets “não são a melhor coisa depois da coca-cola”, e sim uma plataforma a mais. Para ele, esses equipamentos precisam ser utilizados com criatividade para que haja efeito.
A solenidade contou ainda com a presença de pesquisadores e professores de diversos estados, além do vereador Eduardo Romero (PTdoB).
Durante a abertura, o coordenador do Curso de Jornalismo da UFMS, professor Marcos Paulo da Silva, ressaltou a importância de promover um evento da área em Campo Grande, com a possibilidade de intercâmbio de conhecimento entre alunos e professores pesquisadores com visões de suas realidades em diferentes regiões do país.
A jornalista Cristiane Naiara Araújo veio da Universidade Federal do Amazonas para apresentar artigo científico que representa um recorte de sua pesquisa de mestrado. A análise utilizou como objeto de pesquisa um site de grande visibilidade em Manaus. A expectativa da participante é ter uma compreensão que vá além dos textos.
“Eu usei como base muitos autores que estão presentes aqui, e agora poderei saber o que todas essas referências realmente pensam, pois nos textos fazemos a interpretação que queremos e nem sempre é o que o autor quis dizer”.
Participando do primeiro encontro que reúne profissionais da área, a estudante do primeiro ano de jornalismo, Isabela Nantes Hisatomi, achou a experiência interessante para o crescimento acadêmico. “É uma introdução de debates e discussões que vamos encontrar nos próximos anos de faculdade”.
Para os profissionais residentes em Campo Grande a oportunidade amplia a compreensão do que é o jornalismo hoje e como ele deve ser feito. A jornalista Sandra Luz ficou impressionada com a palestra do professor Marcos Palácios, que explicou esse momento onde a mudança e a reinvenção são diferencial.
“Essas palestras tinham que ser assistidas por todos os profissionais que atuam na área de Jornalismo, como veículos pequenos o nosso papel é sair do “áquario” e buscar as formas de se destacar”.
 Texto original: IZABELA BORGES
Fonte: Ciberjor