Prefeituras de MT pedem 223 médicos; veja quais cidades aderiram a programa federal; Barra do Garças está fora



De Brasília - Catarine Piccioni

Oitenta e uma prefeituras de Mato Grosso se inscreveram no programa "Mais Médicos", do governo federal. Divulgado pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (26), o número equivale a 57% das cidades do estado. No total, as prefeituras mato-grossenses pediram 223 médicos para suas unidades básicas de saúde. O prazo para inscrições (referentes à primeira seleção) junto ao ministério terminou ontem. 

No Brasil, 3.511 municípios aderiram ao programa, o equivalente a 63% das cidades brasileiras, que apresentaram demanda e capacidade para 15.460 médicos atuarem na atenção básica. 

Na região Centro-Oeste, 60% dos municípios estão inscritos. O Distrito Federal registrou 100% de adesão. Em Goiás, 63% das cidades aderiram ao programa. Em Mato Grosso do Sul, 57%. Em Mato Grosso, Cuiabá e Várzea Grande estão entre os municípios considerados prioritários.

Lançada pela presidente da República Dilma Rousseff no início deste mês, a iniciativa pretende levar mais médicos às regiões pobres, especialmente para municípios do interior e periferia das grandes cidades. Segundo o ministério, todos os municípios do país poderiam participar, indicando os locais em que faltam médicos.

Acesse aqui a lista das cidades de Mato Grosso que aderiram ao programa
Parcial: menos da metade das prefeituras de MT já aderiu ao programa "Mais Médicos"

O ministério informou que, em 1º de agosto, vai ser divulgada a relação de médicos com registro profissional válido no Brasil e a indicação do município designado para cada profissional. 

Dos 18.450 médicos que se inscreveram para participar do programa, 45% apresentaram números inválidos de registros em conselhos regionais de Medicina e 10% se declararam estrangeiros ou têm registro profissional de outros países.

Os municípios ficarão responsáveis por moradia e alimentação dos profissionais e por acesso a recursos do ministério para construção, reforma e ampliação das unidades básicas de saúde. Além disso, a proposta prevê, para os médicos participantes, bolsa de R$ 10 mil, ajuda de custo e especialização em atenção básica durante os três anos do programa.