Em livro, Sócrates vê geração de Pelé "omissa" e alfineta colega de 82

Em um livro de memórias e pensamentos aleatórios escrito nos últimos anos de sua vida, Sócrates falou sobre sua experiência como jogador profissional, contou causos e, como não poderia deixar de ser, desfiou algumas críticas. Na obra, que ainda não tem data para ser publicada, o ídolo corintiano reclamou, entre outras coisas, da postura apolítica adotada pela geração de Pelé no auge da ditadura, nos anos 1960.
“Nossos jogadores eram românticos com a bola no pé, mas na conduta, absolutamente omissos”, diz Sócrates, no livro ao qual o UOL Esporte teve acesso.
O trecho faz parte de um capítulo em que Sócrates discute o impacto do movimento estudantil de 1968 no futebol brasileiro. Nele, o ex-jogador, morto em 2011 em decorrência de uma cirrose hepática causada pelo alcoolismo, fala da influência de Daniel Cohn-Bendit, um dos líderes franceses do levante popular, em sua vida.

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  • Ana Carolina Fernandes/Folhapress