por Gilson Monteiro
Viajo hoje à Benjamin Constant, localizada a 1.200Km da
capital, Manaus, para participar de duas formaturas: uma com mais de 40
estudantes de outra com mais de 90 estudantes. A pergunta que faço é: o que
seria dessas pessoas se não fosse a Ufam no local? É uma pergunta instigante,
que gera, como resposta, o papel da Ufam nos municípios do interior,
principalmente em Benjamin Constant. E, definitivamente, não o é o de apenas
formar licenciados ou bacharéis. É preciso formar pessoas comprometidas em
mudar a realidade do lugar. E isso não é um papel apenas da Ufam. Deve sê-lo da
Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e do Instituto Federal de Educação
(Ifam). Se as pessoas saem da Universidade ou de um Instituto Federal
conformadas com a realidade do lugar, a educação a ele dada não teve a
oportunidade de "mudar o mundo". E sem mudar o mundo das pessoas a
Educação é inócua. Vale refletir sobre o tema!
Obs. do blogueiro: Eu trocaria os termos Ufam por UFMT e Amazonas por Mato Grosso para fazer minhas as palavras do professor Gílson Monteiro.