Aborto: autonomia sobre a vida


Atualmente, pelo Código Penal, o aborto é permitido em casos de risco à saúde da gestante ou quando a gravidez é resultante de um estupro. Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que grávidas de fetos sem cérebro poderão optar por interromper a gestação com assistência médica. Mas como ainda não há lei que permita a prática, o direito não é automático. Se um hospital se recusar a fazer o  aborto, por exemplo, a mulher pode recorrer à Justiça com base na decisão  do  STF.


Agora,  um  parecer  do Conselho Federal de Medicina (CFM) propõe a ampliação deste direito, permitindo que a mulher opte pelo aborto até a 12ª semana de gestação.


Opiniões Divididas

A revista Semana Online fez uma enquete (Veja aqui www.facebook.com/semanaonline) entre seus leitores no Facebook, entre os dias 21 e 22, para saber sua opinião sobre o tema. 

Dos 675 leitores que participaram, 304 (45.03%) se disseram contra a postura do CFM. Outros 255 leitores (37.77%) se disseram favoráveis. Uma expressiva minoria, 116 pessoas (17.2%), disse não ter opinião formada.
 Entre os leitores que se posicionaram contrariamente ao entendimento do CFM, a maioria elencou o direito à vida e a possibilidade de as mulheres evitarem a gravidez por meio de métodos contraceptivos. Entre os que apoiaram a análise, a fundamentação mais presente nas argumentações foi a de que a mulher tem que ter autonomia sobre seu próprio corpo.

Confira a reportagem completa sobre o tema nesta edição da Revista Semana Online. Leia aqui -http://goo.gl/6SJfE