Simpósio de Jornalismo Unemat segue com oficinas e bate-papo sobre vida de repórter; ontem abertura reuniu cerca de 150 pessoas


Da assessoria

O VII Simpósio de Jornalismo da Unemat\Alto Araguaia tem nesta quarta\26 quatro oficinas (pela manhã e à tarde) e um diálogo com o repórter Rodrigo Vargas, do “Diário de Cuiabá”, a partir das 19h sobre o dia a dia do profissional da notícia. O bate-papo com o jornalista é no anfiteatro da instituição.

Programação
Das 8h às 12h, no campus da universidade, a professora mestre Nara Chaves Mourão ministra a oficina “Jornalismo e Literatura”. A docente atua no curso de Comunicação Social da UFMT\campus Barra do Garças.

Também pela manhã na Unemat ocorre a segunda parte da oficina “Stop Motion”, ministrada pelos professores mestres Iuri Gomes e Eduardo Medeiros. A atividade prossegue das 14h às 18h.

Já o jornalista Lavousier Machry e o acadêmico Réulliner Rodrigues da Silva, do 6º semestre de Comunicação da Unemat, ministram à tarde a oficina “Iniciantes no Mundo dos Blogs”. A atividade ocorre no campus da universidade.

Vargas também ministra oficina das 14h às 18h, mas na Universidade Aberta do Brasil (UAB)\Alto Araguaia, que fica na rua Rio Branco, 391, no centro. A atividade é sobre Reportagem Auxiliada por Computador. Detalhes das oficinas de hoje nohttp://www.aia.unemat.br/wp-content/uploads/oficinas_quarta.pdf

À noite, Vargas, formado em 1998 pela UFMT\Cuiabá, apresenta ao público histórias relacionadas à sua prática jornalística. Entre elas estão as que viveu no período em que foi correspondente do jornal “Folha de São Paulo” em Mato Grosso.

Abertura do Simpósio
O anfiteatro da Unemat esteve lotado ontem à noite (terça\25). A programação de abertura contou com apresentação de teatro de estudantes do 7º ano do colégio Maria Auxiliadora\Alto Araguaia sobre a paz e declamação de poema pela acadêmica Claudinéia Santos, do 2º semestre de Comunicação da universidade.

A conferência “A imagem na mídia: estética do espetáculo, identidade, persuasão...”, feita pelo professor doutor Paulo da Rocha Dias, da UFMT\Cuiabá, despertou debate. O docente defendeu a ideia de que os meios midiáticos fabricam simulações, dissimulações e ilusões e funcionam em função de interesses capitalistas. “A mídia inúmeras vezes difunde consumismo e falsas representações da realidade”, mencionou.  

Já o professor mestre Vladimir Santafé, do curso de Comunicação da Unemat, expôs que tv, rádio, jornal, revista e, principalmente, internet servem também como ferramentas de disputa de ideologias e interesses sociais. “Existem muitas brechas no sistema. E a internet é um espaço ocupado por diversos movimentos sociais”, expôs o docente, que foi um dos debatedores da noite.

Mourão também ocupou a posição de debatedora da conferência. Para ela, o jornalismo literário é uma das formas de furar o bloqueio midiático de caráter capitalista, voltado primeiro ao lucro e depois à responsabilidade social.

A noite de terça foi fechada com um coquetel e uma apresentação de música gospel realizada pela acadêmica do 3º semestre de Comunicação da Unemat, Gabriela Corsino.

A equipe da Agência Júnior de Jornalismo FocAia participa do evento, colaborando na organização e fazendo a cobertura jornalística das atividades.