Começa o Festival de Cinema Ambiental "Guará"


Foi dada a largada do Festival de Cinema Ambiental "Guará" que, em sua segunda edição, acontece a partir de hoje no Campus Araguaia II da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, em Barra do Garças. O Festival tem curtas, médias e longas-metragens que trazem como preocupação central o meio ambiente. Em 2007, quando ocorreu a primeira edição do festival, cerca de 9 mil pessoas prestigiaram o evento.

A realização é uma parceria da Menina Filmes com a UFMT e tem o apoio dos cineclubes Coxiponês e Roncador. Patrocinam o evento a Pró-reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev) da UFMT, o Governo do Estado de Mato Grosso, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - mt de Mato Grosso e a Associação dos Profissionais de Cinema de Mato Grosso.

A cobertura do festival está sendo feita pelo curso de Jornalismo da UFMT de Barra do Garças, que produzirá jornal "de mão", jornal mural e programas para a rádio da Universidade, além de realizar a divulgação nas redes sociais, meio do twitter e no blog FocAia.

Orientadas pelo professores Patricia Kolling, Alfredo Costa, Gibran Lachowiski e Leandro Wick, formaram-se três equipes: uma, responsável pela diagramação e edição dos jornais impressos; outra, pela produção dos conteúdos; e uma terceira, que organizará e divulgará os conteúdos online. Essas atividades aproximam as teorias da sala de aula com o dia-a-dia das rotinas jornalísticas.

Hoje, 25, estão sendo exibidos os curtas metragens: “7 voltas”, “O semeador urbano”, “Vestígios do tempo” e “Buba e o aquecimento global”, seguidos dos média metragens: “E Kalon – Olhares ciganos” e “Uma aldeia chamada Apiwtxa”, além do longa metragem “Avenida Brasília Formosa”.

A mostra competitiva conta com participantes de todo o Brasil e entre eles três são do Mato Grosso, incluindo o média-metragem “E Kalon – Olhares ciganos”, dirigido por Aluíziode Azevedo Silva Júnior. Aluízio revela, em entrevista ao estudante Muryllo Simon, que os ciganos são vitimas de preconceito e discriminação pela sociedade brasileira apesar de serem cidadãos comuns. "Eu próprio sou cigano do grupo Kalon e quis registrar as belezas,dilemas, dores, conflitos e sofrimentos de minha própria raiz", diz. Confira a entrevista na integra.

Conheça a programação dos próximos dias no site oficial do evento.