Acadêmico
Jhenniffer Muniz
O Instituto de Ciência Exatas
e da Terra (ICET), após aprovação do curso de Engenharia Agroindustrial pelo
conselho de ensino, pesquisa e extensão (CONSEPE) da Universidade Federal de
Mato Grosso (UFMT), aguarda o trâmite do processo de autorização do Ministério
da Educação (MEC) para o seu funcionamento.
Pela universidade mato-grossense a deliberação para a abertura da graduação ocorreu em 25 de fevereiro e a expectativa da direção do ICET é de que tudo esteja encaminhado ainda este ano. Esse processo seguirá o calendário próprio do MEC, que estabelece os prazos e procedimentos necessários para a autorização de novos cursos.
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Unidade Universitária do Campus da UFMT, da cidade do Pontal do Araguaia,
onde funcionará o curso de Engenharia Agroindustrial - imagem reprodução.
O instituto trabalha com a previsão de que o início das aulas da graduação, após processo burocrático, ocorra ainda no primeiro semestre do próximo ano, com oferta de 45 vagas para o período noturno, na unidade I do Campus da UFM, na cidade do Pontal do Araguaia.
A entrada no curso será
principalmente pelo SISU, que utiliza a nota obtida no Exame Nacional de Ensino
Médio (ENEM), com duração de 5 anos para que o estudante tenha condições de concluir
todos os componentes curriculares.
Formação profissional
A diretora do Instituto de
Ciências Exatas e da Terra (ICET/UFMT), Joyce Gonçalves, adianta que a proposta
do curso de Engenharia Agroindustrial é formar profissionais com um perfil
generalista, dotados de base teórica-científica.
"Os egressos estarão
aptos a atuar em diferentes segmentos do setor agroindustrial, abrangendo desde
a colheita até o transporte, processamento e distribuição de bens
agroindustriais. Além disso, o curso oferece uma forte base administrativa e
gerencial, capacitando os profissionais para gerenciar empreendimentos
agroindustriais em diversos segmentos," afirma a diretora.
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Instituto de Ciências exatas e da Terra recebe novo curso de Engenharia
Agroindustrial - imagem reprodução.
Atualmente, o agronegócio
responde por cerca de 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que diz
respeito a tudo que é produzido no país durante o período de um ano, conforme
dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Setor que ao
longo dos anos registra avanços tecnológicos para uma atividade se destaca no
comércio exterior no Brasil por décadas.
Penando nisso, Gonçalves avalia que após a formação, o Engenheiro Agroindustrial da UFMT/ICET/CUA poderá atuar em diversos tipos de empresas do setor agroindustrial, como as produtoras de sementes, esmagadoras de grãos para produção de proteínas e óleos, de processamento de alimentos (carne, leite, etc.); produtoras de rações e outras.