Mestrado em Ensino de Física é um dos quatro cursos de pós-graduação que a UFMT/CUA oferta anualmente
Pós-graduação
Agência Focaia
Redação
Adailson Pereira
Fotos: Adellane Araújo
Mestrandos fazendo experimentos com tubos de chamas
dançantes
Barra do Garças, cidade mato-grossense é conhecida
como polo educacional. A Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Araguaia (UFMT/CUA)
que reside no município conta com quatro cursos de pós-graduação. O Mestrado
Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF) é um deles e, começou a ser
ofertado na UFMT/CUA, em setembro de 2013. O curso foi criado pela Sociedade
Brasileira de Física (SBF) em convênio com a Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES).
O mestrado em Ensino de
Física está vinculado ao Instituto de Ciências Exatas e da Terra (ICET).
Segundo o coordenador do MNPEF, Adellane Araújo Sousa, o objetivo do mestrado é
o desenvolvimento de produtos educacionais no ensino de Física e suas aplicações
em sala de aula. Sousa ainda relata que os mestrandos trabalham com quatro
linhas de pesquisas. Física no ensino fundamental, Física no ensino médio,
Processos de ensino aprendizagem e tecnologias de informação e Comunicação no
ensino de Física.
O curso de pós-graduação da UFMT/CUA, no período de cinco anos, 13
mestres obtiveram a titularidade. O coordenador
ressalta que às vezes as vagas disponíveis anualmente não são preenchidas.
Outra questão, como informa Sousa é o atraso na defesa de dissertações e a falta de
bolsas para todos os mestrandos, “alguns alunos moram muito longe e como não
existem bolsas para todos, acabam desistindo”, analisa.
De acordo com Sousa, o
mestrado conta com 11 projetos em desenvolvimento, que consiste no
desenvolvimento com produtos educacionais, experimentos, sequências didáticas,
simulações computacionais, entre outros. Como na foto ao lado o laboratório, com a reprodução da Evolução
Estelar.
O ingresso
O concurso para ingresso no programa é anual e no total, são disponibilizadas dez vagas e o edital abre para novos candidatos sempre no
segundo semestre, no site da UFMT. Sousa relata que para concorrer à vaga no
mestrado, o candidato tem que comprovar que ministra aulas em Ciências no
ensino fundamental ou Física no ensino médio, na rede pública ou particular.
Uma das grandes preocupações daqueles procuram a pós-graduação é a ajuda
de agências de fomento à pesquisa. Sobre bolsas de estudos, no valor é de R$ 1.500, como observa o coordenador, apenas
seis mestrandos foram contemplados, no curso de Física da UFMT/CUA dividida em
duas turmas. Porém, Sousa reforça que ao longo de cinco anos, 19 bolsas foram
concedidas aos mestrandos. “A cada ano existe uma demanda de 10 bolsas e nem
sempre este número é concedido por restrições orçamentárias da CAPES”, afirma.
Adellane Sousa analisa que os mestrandos são oriundos dos estados de Goiás e Mato Grosso, “são cidades com distâncias entre 200 a 900 km de Barra do Garças”.
Sousa finaliza dizendo que o MNPEF tem nota 4, referente a avaliação trienal (2013/2016) do sistema de avaliação de mestrados no país pela CAPES . “A nota do mestrado nacional, em rede, é devido principalmente à relevância para a educação dos alunos no país”, conclui o coordenador.