Folha de S. Paulo
Um dos papáveis mais lembrados nos últimos dias, o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, criticou ontem notícias de cunho "sensacionalista ou marcadas pelo preconceito" contra a igreja.
O cardeal também negou que a renúncia de Bento 16 tenha sido causada por uma "guerra civil no Vaticano".
"É sempre importante tentar saber de qual púlpito vem o sermão e perguntar se merecem crédito certas afirmações bombásticas, de efeito retórico (por exemplo, 'guerra civil no Vaticano'...), que não se sustentam em fatos", escreveu dom Odilo, 63, em entrevista por e-mail publicada ontem pelo jornal "O São Paulo", da sua arquidiocese.
"É preciso lembrar que cada um deverá prestar contas a Deus pelas afirmações mentirosas e injuriosas ditas contra o próximo ou também a igreja", afirmou.
Ele aconselhou a não dar "crédito fácil a certas caricaturas que se fazem da igreja; quem conhece a igreja e vive dentro dela sofre com o desprezo à igreja".
O brasileiro criticou ainda a cobertura da visita de Bento 16 ao Brasil, em 2007. "Nunca pude ver nele aquele homem 'autoritário' ou 'duro', como algumas vezes foi descrito; isso não corresponde à verdade. Quando visitou o Brasil, em 2007, fiquei perto do papa durante alguns dias, na sua estadia em São Paulo. Eu lia os títulos na imprensa e me perguntava: de qual papa estão falando? Não do Bento 16 que conheço..."
Um dos papáveis mais lembrados nos últimos dias, o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, criticou ontem notícias de cunho "sensacionalista ou marcadas pelo preconceito" contra a igreja.
O cardeal também negou que a renúncia de Bento 16 tenha sido causada por uma "guerra civil no Vaticano".
"É sempre importante tentar saber de qual púlpito vem o sermão e perguntar se merecem crédito certas afirmações bombásticas, de efeito retórico (por exemplo, 'guerra civil no Vaticano'...), que não se sustentam em fatos", escreveu dom Odilo, 63, em entrevista por e-mail publicada ontem pelo jornal "O São Paulo", da sua arquidiocese.
"É preciso lembrar que cada um deverá prestar contas a Deus pelas afirmações mentirosas e injuriosas ditas contra o próximo ou também a igreja", afirmou.
Ele aconselhou a não dar "crédito fácil a certas caricaturas que se fazem da igreja; quem conhece a igreja e vive dentro dela sofre com o desprezo à igreja".
O brasileiro criticou ainda a cobertura da visita de Bento 16 ao Brasil, em 2007. "Nunca pude ver nele aquele homem 'autoritário' ou 'duro', como algumas vezes foi descrito; isso não corresponde à verdade. Quando visitou o Brasil, em 2007, fiquei perto do papa durante alguns dias, na sua estadia em São Paulo. Eu lia os títulos na imprensa e me perguntava: de qual papa estão falando? Não do Bento 16 que conheço..."