Jornalistas devem ser jornalistas. E empreendedores

Recentemente, estive com alunos de primeira viagem no jornalismo para discutirmos um assunto da moda: mídias sociais. Entre um debate e outro foi possível perceber certa ausência de empreendedorismo. Na verdade, uma ausência quase completa. Muitos estavam ansiosos por começarem na área, mas não mencionaram o fato de trabalharem como free lancers ou em canais próprios, como blogs. Ainda fazemos empregados, não empreendedores. Todo o sistema educacional brasileiro é fadado a montar uma massa de pessoas aptas a receber ordens e desempenhar de forma exemplar suas funções, mas não são estimuladas a criar suas empresas ou ao menos parcerias paralelas ao já saturadíssimo e tradicional mercado de comunicação. 


O certo "conforto" e "status" oferecido pelas carteiras profissionais assinadas com grandes meios de comunicação faz com que uma legião de estudantes sonhe em repetir o óbvio, evitando uma inovação própria ou um confronto direto com os moldes jornalísticos vigentes. Perde o estudante, perde o mercado de comunicação, perde o jornalismo e, principalmente, perde a sociedade, pois não consegue ter um jornalismo inovador com mentes inovadoras. 


Ao criar empreendedores - e não empregados -, o sistema educacional americano consegue plantar milhares de sementes inquietas em busca de criações próprias. O resultado? Empresas de tecnologia de ponta, estudos sobre mídia ou novos padrões de se pensar jornalismo. A mídia precisa se reinventar constantemente, mas os futuros jornalistas devem adentrar esse mercado como algum fôlego que os diferencie nos mais variados segmentos.  


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Via Blog Mídia8!