Mobilização
Agência Focaia
Redação
Adailson Pereira
Foto: Adufmat
Foto: Adufmat
Conferência
de quórum durante a reunião do Consepe realizada hoje em Cuiabá.
Acadêmicos dos campi da Universidade Federal de Mato
Grosso, incluindo estudantes do campus Araguaia, estiveram hoje (7) em Cuiabá para
acompanhar reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe). O
objetivo dos alunos era que fosse incluída na pauta do encontro, a interrupção
do calendário acadêmico, já que os campus do interior e cursos da universidade
em Cuiabá estão paralisados, contra a nova política de valores das refeições
universitárias. Porém, o conselho adiou a discussão para reunião extraordinária
marcada para a próxima segunda-feira (14).
Antes da viagem para Cuiabá, a presidente do DCE Araguaia, Rayani Camargo adiantou para a Agência Focaia que caso não fosse decidido pela interrupção do calendário, quando voltarem da capital, "deverá ser feita uma assembleia geral para decidir os rumos da mobilização bem como os encaminhamentos legais relativos a interrupção ou não do calendário".
Indicativo de greve
No
último sábado (5), no Campus Araguaia da UFMT, a assembleia extraordinária
convocada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), deliberou o
indicativo de greve estudantil. Na
votação, dos 208 acadêmicos presentes, 140 votaram favoráveis ao indicativo de
greve e 68 contra.
A presidente do DCE Araguaia relata que a proposta de movimento grevista se fortaleceu na assembleia do dia 20 de abril, momento em que ficou acertado manter a ocupação do Campus. “Tudo foi decidido nas
assembleias durante a ocupação”, diz Camargo.
Segundo Camargo, os demais campi já estão com o indicativo de greve, faltava apenas o Araguaia para ser aprovado, “foi o que aconteceu na assembleia extraordinária”, afirma.
Durante a assembleia houve espaço destinado aos acadêmicos que são favoráveis e contra a greve estudantil. A estudante do curso de Jornalismo, Viviane Sales relatou ser a favor da greve. Segundo ela, com o aumento do preço do Restaurante Universitário (RU), os acadêmicos de baixa renda não permaneceriam na universidade. Ela ainda diz que a esperança é que o calendário acadêmico seja paralisado, “não queremos prejudicar ninguém, a única coisa que queremos é que todos, que estão na universidade, permaneçam aqui”.
Já o estudante do curso de Ciências da Computação, Yuri Coelho de Farias disse ser favorável à greve, porém ressalva que ela deve ocorrer em último caso. “Propus que poderiam haver outras medidas, como por exemplo a paralisação prolongada do RU. Caso medidas como estas não fossem suficientes para uma mudança de postura do governo, iríamos para a última instância, que é a greve”, conclui.
Contraponto
Segundo reportagem publicada pelo portal G1, a reitoria em Cuiabá conseguiu um mandato de reintegração de posse no Campus Cuiabá, na última sexta-feira (4). A decisão foi tomada pelo juiz federal Raphael Casella de Almeida Carvalho, como definiu na sua decisão, há risco ao patrimônio público comprovado pela Procuradoria Federal junto à UFMT, por fotos e documentos anexados ao processo, que confirmam ocupação irregular do prédio. O juiz também apontou para o dano social, já que as aulas foram suspensas em razão da mobilização estudantil.
Fonte: Adufmat
Segundo Camargo, os demais campi já estão com o indicativo de greve, faltava apenas o Araguaia para ser aprovado, “foi o que aconteceu na assembleia extraordinária”, afirma.
Durante a assembleia houve espaço destinado aos acadêmicos que são favoráveis e contra a greve estudantil. A estudante do curso de Jornalismo, Viviane Sales relatou ser a favor da greve. Segundo ela, com o aumento do preço do Restaurante Universitário (RU), os acadêmicos de baixa renda não permaneceriam na universidade. Ela ainda diz que a esperança é que o calendário acadêmico seja paralisado, “não queremos prejudicar ninguém, a única coisa que queremos é que todos, que estão na universidade, permaneçam aqui”.
Já o estudante do curso de Ciências da Computação, Yuri Coelho de Farias disse ser favorável à greve, porém ressalva que ela deve ocorrer em último caso. “Propus que poderiam haver outras medidas, como por exemplo a paralisação prolongada do RU. Caso medidas como estas não fossem suficientes para uma mudança de postura do governo, iríamos para a última instância, que é a greve”, conclui.
Contraponto
Segundo reportagem publicada pelo portal G1, a reitoria em Cuiabá conseguiu um mandato de reintegração de posse no Campus Cuiabá, na última sexta-feira (4). A decisão foi tomada pelo juiz federal Raphael Casella de Almeida Carvalho, como definiu na sua decisão, há risco ao patrimônio público comprovado pela Procuradoria Federal junto à UFMT, por fotos e documentos anexados ao processo, que confirmam ocupação irregular do prédio. O juiz também apontou para o dano social, já que as aulas foram suspensas em razão da mobilização estudantil.
Fonte: Adufmat