Em assembleia, estudantes da UFMT Araguaia avaliam liminar de reintegração de posse do Campus e decidem sobre questões do movimento
Mobilização
O Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário Araguaia realizaram mais uma assembleia, nessa sexta-feira (11) para avaliar pedido de reintegração de posse, a manutenção ou não das portarias das unidades de Pontal do Araguaia e Barra do Garças. Os estudantes da UFMT Araguaia iniciaram a paralisação no dia 20 de abril, em virtude da nova política de alimentação do restaurante universitário, cujo impasse permanece sem solução.
Na assembleia, os estudantes debateram a liberação ou continuação do fechamento da portaria do Campus, das duas unidades. Valdeir Ribeiro, acadêmico do curso de jornalismo da UFMT/CUA “não é fácil conseguir uma audiência de conciliação em pedido liminar” e ressaltou ainda que deve-se aguardar as decisões da reunião do Consepe (O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) realizado hoje (14) em Cuiabá.
Agência
Focaia
Reportagem
Barbara
Argôlo
Leticia
Oliveira
O Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário Araguaia realizaram mais uma assembleia, nessa sexta-feira (11) para avaliar pedido de reintegração de posse, a manutenção ou não das portarias das unidades de Pontal do Araguaia e Barra do Garças. Os estudantes da UFMT Araguaia iniciaram a paralisação no dia 20 de abril, em virtude da nova política de alimentação do restaurante universitário, cujo impasse permanece sem solução.
De
acordo com o diretório foram realizadas reuniões com os Institutos de Ciências
Biológicas e da Saúde (ICBS), de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) e Ciências
Exatas e da Terra (ICET), os quais, juntamente ao CONSUA (Conselho
Universitário do Araguaia), por meio de nota, manifestaram apoio ao movimento
estudantil.
Emily
Tinan, membro do DCE, informou que os institutos de ICBS e ICET manifestaram
incômodo com o fechamento das portarias das unidades de Pontal do Araguaia e
Barra do Garças, tendo sido protocolada denúncia junto ao Ministério Público
Federal por um docente do ICET, solicitando a sua liberação, sob alegação que o
fechamento fere o direito constitucional de ir e vir.
De
acordo com o coordenador da representação estudantil, Luiz Guilherme, foi
protocolado, pela Procuradoria Federal ação judicial, solicitando a
reintegração de posse do Campus Araguaia, assim como o que ocorrera no Campus
de Cuiabá.
Em
decisão judicial ficou decidida pela liberação da guarita do Campus Araguaia,
mas com a permanência da ocupação, além de indeferir o pedido liminar de
reintegração imediata de posse do prédio da universidade. Porém, marcou para o
dia 15 deste mês audiência de conciliação para oitiva das partes envolvidas no
processo.
Ainda na
decisão judicial fora informado que será expedido “mandado de constatação, a
fim de que seja certificada a atual situação do campus da UFMT indicados na
inicial [Campus Araguaia]”. Luiz Guilherme explica que haverá uma comissão
designada pela justiça federal que inspecionará o patrimônio do campus, bem
como se “tem algo que possa ser considerado ilegal”, esclareceu.
Na assembleia, os estudantes debateram a liberação ou continuação do fechamento da portaria do Campus, das duas unidades. Valdeir Ribeiro, acadêmico do curso de jornalismo da UFMT/CUA “não é fácil conseguir uma audiência de conciliação em pedido liminar” e ressaltou ainda que deve-se aguardar as decisões da reunião do Consepe (O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) realizado hoje (14) em Cuiabá.
Em
votação estudantil com representação das unidades I e II, ficou deliberado que
a portaria permanecerá fechada até amanhã (15), sendo permitida a entrada de
pessoas apenas após identificação. O Diretório Central dos Estudantes
providenciaria nota explicativa do motivo pelo qual estão sendo necessárias
apresentações de ofícios na guarita para liberação de algumas atividades de
pesquisa e extensão no campus.