Estudantes de Agronomia desenvolvem o Arboricampus, com plantio de mudas de árvores na UFMT Araguaia

Projeto de Extensão

Agência Focaia
Redação
Giulia Sacchetti
Pedro Rezende


     Fotos: Vasco Aguiar/Pedro Rezende
Mudas plantadas no Bloco dos Cursos de Agronomia, Engenharia de Alimentos, Geografia e Jornalismo.

O curso de Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia realizou o plantio de mudas de árvores em diversos blocos da instituição. A iniciativa vem do projeto de extensão que leva o nome de “Arboricampus”, coordenado pelo professor Glauco Vieira de Oliveira, juntamente com a execução da acadêmica Daniele Birk.

O objetivo inicial foi realizar um trote solidário com os calouros do curso de Agronomia 2017/1, os quais poderão acompanhar todo o desenvolvimento das árvores, observar o que fizeram de certo e errado, além da verificação sobre espaçamento e modo de irrigação, como aponta o professor Glauco "a ideia do plantio de mudas auxilia na fomentação dos nossos trabalhos, além de inserir os novos alunos nas atividades práticas do curso."

Espécies

Os tipos de árvores escolhidas foram o Ipê, Jatobá, Baru e outras frutíferas como Acerola, e até mesmo exóticas, como o Nim Indiano, que tem por finalidade o controle de pragas. De acordo com a aluna responsável pelo projeto, Daniele Birk, "toda a comunidade acadêmica sai beneficiada com a arborização, em virtude do conforto térmico decorrente do sombreamento que as árvores proporcionarão."


O projeto recebeu 300 mudas com o apoio financeiro da Pró Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev). Nesta primeira etapa, o plantio foi de aproximadamente 120. As demais mudas estão no viveiro do campus, cuja plantação deverá ocorrer em setembro, em comemoração ao Dia Nacional do Cerrado.


O coordenador (foto ao lado) explica que são necessários alguns cuidados mediante a arborização e critica alguns pontos na universidade, dizendo que não houve técnica ao realizar o plantio de árvores em outros lugares do campus e esclarece que “é necessário escolher árvores adequadas para cada local, com observação dos lugares em que não atrapalhem a fiação elétrica, canos ou construções”, segundo Glauco, esses cuidados foram tomados pelos alunos juntamente com a prefeitura do campus durante o plantio. A expectativa de crescimento das árvores é de aproximadamente quatro anos.