Evento acadêmico
Agência Focaia
Repórteres
Adailson Pereira
Pedro Rezende
Pedro Rezende
Foto: divulgação
O Instituto de Ciências
Humanas e Sociais (ICHS) da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus
Araguaia, promove nesta quinta-feira (8) e sexta-feira (9), o “ICHS
InterAtivo”, com debate do tema: “O protagonismo negro na universidade”. O
evento recebe o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso
(Fapemat).
Além do ICHS, a
organização do evento é constituída por docentes e os centros acadêmicos
ligados ao instituto. Como avalia o secretário geral do Centro Acadêmico de
Geografia (CAGEO), Victor Santos, o debate não está relacionado especificamente
a um espaço específico, mas se refere ao universo acadêmico brasileiro.
Interatividade
A professora Lennie
Aryete Dias Pereira Bertoque que tomou posse, este ano, no dia 16 de junho, na
direção do ICHS, revela que se sentiu incentivada com as homenagens recebidas
durante a cerimônia de troca de cargo. Como relembra, foram realizadas na data
declamações de poesias e apresentações musicais. Neste sentido, entre as suas
propostas ganhou espaço a promoção de eventos culturais. Segundo ela, com este
objetivo recebe incentivo e apoio dos centros acadêmicos.
Foto: Vasco Aguiar
Reunião entre professores e C.A sobre o evento ICHS InterAtivo
Como proposta torna-se
uma tradição, a cada início de semestre a promoção de evento pelo instituto,
como ressalta a diretora. Desta vez, a coordenação está sob a responsabilidade
dos Centros Acadêmicos (C.A.), formados pelos cursos de Direito, Geografia,
Jornalismo e Letras, que decidiram pelo tema sobre o protagonismo do negro na
sociedade, em razão da celebração do dia da Consciência Negra, em 20 de
novembro. Para Bertoque, "o ideal seria ter educação para todos, desde o
ensino fundamental".
O intuito do instituto é promover a interação entre os acadêmicos e discutir temas que tenham relevância acadêmica, social e comunicativa. A professora de Letras Mônica Maria Santos ressalta que “as pessoas precisam se aproximar, por isso, ele é um evento interativo”. Além disso, ela acredita que o evento deverá se expandir futuramente, não sendo apenas do ICHS, mas da universidade em geral, quebrando os muros acadêmicos até chegar à sociedade.
O intuito do instituto é promover a interação entre os acadêmicos e discutir temas que tenham relevância acadêmica, social e comunicativa. A professora de Letras Mônica Maria Santos ressalta que “as pessoas precisam se aproximar, por isso, ele é um evento interativo”. Além disso, ela acredita que o evento deverá se expandir futuramente, não sendo apenas do ICHS, mas da universidade em geral, quebrando os muros acadêmicos até chegar à sociedade.
Para mais informações sobre a programação do evento, clique aqui.
Inclusão social
A Lei n° 12.711 de 29 de
agosto de 2012, conhecida como a Lei de Cotas, reserva 50% das vagas em todos
os cursos nas instituições federais de ensino superior levando em conta
critérios sócio raciais.
Segundo
dados do Ministério da Educação, entre os anos de 2013 e 2015, a política
afirmativa de reserva de cotas garantiu o acesso a aproximadamente 150 mil
estudantes negros em instituições de ensino superior em todo o país. A meta era
atingir esses números gradativamente. Entretanto, números divulgados pelo MEC
mostram que os objetivos estão sendo atingidos antes do previsto. Em 2013, o
percentual de vagas para cotistas foi de 33%, índice que aumentou para 40% em
2014, chegando a 50% em 2016.
O balanço de três anos da lei também destacou que a qualidade das universidades não diminuiu com a implementação das cotas. Pelo contrário. De acordo com a ministra Nilma Lino Gomes, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, as universidades ganharam em diversidade e em qualidade, com destaque para as boas notas dos alunos cotistas e o baixo índice de desistência dos cursos, que os alunos cotistas apresentam.
O balanço de três anos da lei também destacou que a qualidade das universidades não diminuiu com a implementação das cotas. Pelo contrário. De acordo com a ministra Nilma Lino Gomes, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, as universidades ganharam em diversidade e em qualidade, com destaque para as boas notas dos alunos cotistas e o baixo índice de desistência dos cursos, que os alunos cotistas apresentam.